A Senhora sempre espanca duas vezes (Parte 4)

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Herrera entrega uma pasta de arquivos para Saviñón que estava de pé e Uckermann sentado na mesa.

Herrera: É um dos sujeitos da Jéssica. – Revela. – Ela o chama de Mey. – Diz a ela.

Uckermann: Uma espécie de código secreto? – Questiona.

Chávez: Ele é um Mey masoquista esperto. – Chávez que estava sentando em cima da mesa da sala de conferencia, de costas para Uckermann e Saviñón se levanta e se vira lendo um arquivo dentro da pasta de arquivos. – E Idiota. – Montes havia se juntado a eles. – De acordo com as anotações, Mey finge ser submisso, mas o que ele quer é dominar a senhora, normalmente com agressão passiva. – Termina de falar e olha para Saviñón

Herrera: Em vez de pedir o que quer, faz um jogo irritando a outra pessoa pra ser castigado. – Diz a ela.

Saviñón: Sério? – Questiona irônica. – Existe gente assim. – Saviñón olha para Uckermann e cruzando os braços como uma indireta a Uckermann.

Chávez: Apenas esses Meys podem ser perigosos... – Uckermann ia abrir a boca pra respondder, mas desiste. – Chegando a ameaçar pra provocar uma reação. – Diz a ela e lhe entrega uma folha.

Saviñón: Escutem isso, "Ele disse que a Senhora Venom é quem precisava ser castigada. Disse que iria encontrá-la, amarrá-la e afogá-la, mas em algo ..." – Saviñón para o ler no que se tratava. – ".... doce, como caramelo." – Diz por fim terminando de ler.

Montes: Obsessão sexual e uma descrição da cena do crime. – Cita e Saviñón digita no celular. – Pode ser o cara. – Comenta, Saviñón termina de discar e põe o celular no ouvido.

Herrera: É, mas só temos um apelido. – Comenta.

Montes: Temos mais do que um apelido. – Diz a ele. – Temos o suficiente para forçar Lady Irena a entregar o cliente. – Comenta.

Saviñón: Juiz Markway, por favor. – Pede assim que a pessoa do outro lado da linha atende e se vira para sair dali.

Uckermann: Ui, parece que alguém vai ser punido. – Comenta.
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William Caraway anda na sala de interrogatório enquanto Saviñón, Uckermann e Herrera assistem atrás do vidro na sala de observação.

Herrera: William Caraway, vulgo caso Mey. – Diz a ele. – Vice-presidente da firma Stewart Cabot e Segansky. – Revela.

Uckermann: A firma de consultoria global? – Questiona sem acreditar. – Não admira que a Irena estava protegendo a identidade dele. – Comenta.

Saviñón: Uckermann, por que você não fica de fora? – Questiona. – O senhor Caraway vai responder melhor ao pulso firme. – Saviñón ergue o zíper de sua jaqueta de couro e olha para Uckermann. – De uma mulher. – Comenta e Uckermann e Herrera a encaram impressionados, Saviñón sai.

Uckermann: Hum, caso Mey. – Diz se aproximando de Herrera, ambos a Herrera. – Aqui ao vivo, a cores. – Cita. - Só falta a pipca. – Comenta e Saviñón entra no interrogatório.

Saviñón: Senta. – Ordena.

William: Por que você não me diz por que diabos estou aqui? – Questiona e a porta se fecha. – Eu tenho uma reunião. – Avisa.

Saviñón: Eu disse para sentar, agora. – Ela põe a pasta de arquivos em cima da mesa e Repete palavra por palavra em tom firme e ele se senta.

Saviñón: Bom menino. – Comenta. - A sua Senhora ficaria orgulhosa de você. – Diz a ele.

William: Como é que é? – Questiona confuso.

Saviñón: A senhora Veneno. – Diz a ele e se inclina sobre a mesa se apoiando com as mãos. – Lady Irena casa da dor. – Diz tentando refrescar a memória dele. – Gosta de ficar amarrado, você gosta de ser espancado, mais do que isso, você gosta de fazer ameaças. – Diz a ele.

Uckermann - Temporada 2Onde histórias criam vida. Descubra agora