Embrulhado na morte (Parte 1)

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Um homem atravessa a rua, distraído. Um táxi para em cima dele evitar bater nele e buzina e ele se assusta.

Homem: Desculpa! – Pede ao motorista do taxi.

Cabby: Qual é o seu problema cara? – Questiona enquanto o homem saia de frente do seu carro.

Homem: Desculpa. – Pede.

Cabby: Não tá vendo que eu to passando? – O homem atravessa a rua e tenta destrancar uma porta, mas a chave não gira. Um pouco de poeira cai sobre ele e ele olha para cima. Ele olha para trás para a fechadura, tentando abri-la. Quando ele olha para cima novamente, a gárgula do telhado cai em sua direção.
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Isabela esmaga um tomate com uma marreta, vestida com capa de chuva e óculos de proteção, atrás do balcão da cozinha.

Isabela: Hmm. – Se vira para anotar. – O tamanho do impacto inicial é de 35 centímetros. – Uckermann aparece ali e vê o que ela está fazendo.

Uckermann: Tá fazendo o que, pequena? – Questiona curioso.

Isabela: Estamos estudando a aplicação prática da ciências na escola. – Comenta. – Eu foquei em medicina floresce. – Revela. – Especificamente, a física dos padrões das manchas de sangue. – Diz a ele.

Uckermann: Oh. – Diz olhando surpreso.

Isabela: Que foi? – Questiona.

Uckermann: Ah, é que geralmente a gente faz os projetos ciências juntos. – A lembra. – Lembra do vulcão? – Questiona. – E o robô flatulento? – Questiona.

Isabela: Eca. – Diz mexendo na câmera fotográfica. – Foi mal, pai. – Diz a ele. – É que eu fiquei animada. – Ela tira uma foto. – E você não estava aqui. – Explica.

Uckermann: Tá bom, eu te ajudo a terminar. – Diz a ela.

Isabela: Tá. – O celular de Uckermann toca e ele pega do bolso. – Saviñón? – Questiona.

Uckermann: Ah, é. – Diz mostrando a tela para Isabela. – É. – Isabela suspira. – Eu posso ficar em casa. – Sorri para ela.

Isabela: Pode ir. – Diz a ele levanta o marte. – Eu ficarei bem sem você. – Ela bate em outro tomate e larga o martelo no chão. – Aah. – Diz surpresa com o resultado. – Ponto cinco. – Comenta. – Concussão grave. – Uckermann sai e liga de volta para Saviñón.
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Saviñón: Acho que não tenho perguntar a causa da morte. – Comenta.

Anny: Ele não é a minha primeira vítima de objetos caídos esse mês. – Revela. – Há duas semanas, um banqueiro levou um pacote de salsicha congelada na cabeça de uma janela do 10º andar. – Revela.

Uckermann: É um edifício bem antigo. – Comenta. – Talvez só tenha caído. – Sugere.

Saviñón: Talvez tenha recebido a ajuda de alguém. – Diz reparando em algo na gárgula. – Tem algumas marcas desse lado. – Comenta.

Uckermann: Um cinzel? – Questiona.

Saviñón: Ou um pé-de-cabra. – Comenta.

Herrera: Também encontrei marcas no parapeito. – Diz se juntando a eles. – Os peritos estão procurando digitais. – Revela.

Saviñón: É um método estranho de assassinato. – Revela. – Quem iria querer jogar uma gárgula em alguém? – Questiona olhando pra cima no telhado.

Uckermann: Alguém que queria que parecesse um acidente. – Revela. – Mas teria que garantir que a vítima ficaria parada por algum tempo. – Revela. – Alguém havia forçado a fechadura da porta antes de chegarem? – Questiona.

Uckermann - Temporada 2Onde histórias criam vida. Descubra agora