Mestre: A Flora e o Fauno - Livro 2

Capítulo 23: Um banho diferente

Cornifero olhava silencioso Marco e Amy dormindo tranquilos, ele sentia um aperto no coração, por o que teria que fazer, mais ele precisava adiantar o processo de imortalidade da Flora, assim permitindo eles voltarem para casa, abrindo de uma vez o elemento do fogo, assim ela se tornaria por completo um ser da natureza, a verdadeira e pura Flora de seu mundo.

Então Marco abriu os olhos sentindo uma presença, ele olhou rápido para o lado, mais não viu ninguém mais a janela estava a aberta, em se levantou rápido e correu até a varanda, não havia nada, ele olhou por mais tempo e suspirou, talvez estivesse ficando maluco, por sentir que devia proteger de qualquer forma Amy.

Marco voltou, trancando a janela e não dormiu mais, apenas ficou do lado da filha que agora se virou esticando os braços totalmente atirada e calma, então Marco sorriu pelo jeito dela, a deu carinho na barriga que parecia roncar de fome, então pensou que ela devia comer mais vezes ao dia, talvez ela estivesse usando muita energia para a imortalidade, então teria que a cuidar mais, ficar mais atento ainda do que já está.

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Amy abriu os olhos e se levantou se sentindo com mais forças do que ontem, Marco não estava ali, talvez foi buscar ao para eles comerem, então caminhou preguiçosa para a varanda onde ela sempre ia quando acordava, mais percebeu que estava ficando frio, então se encolheu, talvez esteja chegando o inverno, pensou, então voltou e pegou uma camisa, um blusão de lã e calça de abrigo.

Amy foi ao banheiro com um pouco de sono ainda e viu Marco nu, no chuveiro, ela tomeu um susto e tampou os olhos rapidamente ficando um pimentão de vergonha, o homem a olhou tranquilo e calmo.

- Desculpa... - Amy disse, antes de sair, então ela foi sair mais deu de cara na parede, onde ela achou que fosse a porta que agora ela procura freneticamente, então sentiu a mão de Marco em suas costas e ela ficou parada em choque.

- Calma anjinho, não precisa ficar assim - Marco disse calmo, ele havia colocado uma toalha quando saiu para a acalmar, depois que ela bateu na parede, o que o deixou preocupado, agora Amy nem se mexia de vergonha, então a virou - Amy olha pra mim...

- Não! - Amy disse assustada e com muita vergonha se lembrando do homem nu, o que parece que só ela sente vergonha com isso.

- Eu estou tampado Amy... - Marco ficou sério, ela não devia se sentir assim perto dele, pois ele nunca a faria nada e ela precisa ter confiança e não sentir essa vergonha excessiva dele - Agora olha pra mim - Marco cruzou os braços esperando.

Amy respirou fundo mais estava difícil, então devagar destampou os olhos com medo de o ver nu de novo, então viu que ele estava de toalha, mesmo assim estava morrendo de vergonha, então ficou olhando os olhos dele.

- Desculpa pai da próxima vez eu bato na porta...

- Não precisa se desculpar e você não deve ter vergonha de mim - Marco respirou fundo, ele tinha que fazer ela perder essa  vergonha dele, pois ela precisa se acostumar com ele, pois ela ainda sente muita vergonha, isso os deixaria mais próximos como pai e filha - Amy eu vou te dar banho, em quanto termino o meu, então tira a roupa...

Amy arregalou os olhos e tampou de novo só de pensar.

- Não quero! - Amy disse nervosa ela não conseguia controlar essa vergonha que a inunda, mais isso passou quando ela sentiu Marco a pegar pela orelha.

- Não me responda mocinha - Marco segurava a orelha dela não tão forte, mesmo assim ela começou a chorar e segurar o braço dele.

- Por favor não me bate! - Amy disse chorando e Marco respirou fundo porque sentiu pena, mais a olhava duramente, o que a fez diminuir o choro por medo, ele não queria a bater, pois ela ainda esta doente e fraca.