Mestre: A Flora e o Fauno - Livro 2

Capítulo 8: Cornifero

Marco estava, com olhos completamente negros agora, havia muitos anos que ele não tinha soltado sua fúria e agora com Dom em suas mãos, gritando desesperando de dor, ele tinha a chance de mata lo, a unica forma era arrancando seu coração, seu braço não cresceria de novo por ter sido arrancado e Marco sabia muito bem disso quando o fez.

Cornifero entrou no quarto, ele estava na floresta com suas concubinas, mais ouviu o grito do filho em fúria, então venho o mais rápido que pode, agora ele olhava para os dois e depois viu Amy suja do sangue de Dom, provavelmente  porque Marco segurava o braço desmembrado do irmão que ainda esta gritando por Marco esta quebrando seu pescoço, então Cornifero tocou o ombro do filho, que em fúria o olhou, a criatura já o vira assim uma vez, e ele teve motivos, dessa vez também deve ter tido.

- Larguei ele - Cornifero o olhou no fundo dos olhos com compaixão então Marco ofegante quase rosnado como um animal, todo sujo do sangue do irmão, foi voltando ao normal, seus olhos voltaram a ficar humanos e ele soltou Dom que caiu segurando o tronco e se contorcendo em quanto seu ombro se regenerava lentamente fechando sem seu braço, então Dom foi diminuindo o choro de dor e raiva.

- Levarei Dom, ele contará a versão dele e depois contar a sua, agora cuide dela -  Marco assentiu com a cabeça ofegante mais se acalmando, então Cornifero pegou Dom no colo, ela amava o filho, mais se ele não tiver mais jeito, deveria o manter preso para sempre em suas masmorras, no qual habital muitas criaturas feroz que ele não pode controlar e Dom parecia que  estava se tornando uma delas, então saiu.

☆

Marco se aproximou rápido de Amy, assim que o pai passou pela porta destruída, ela estava em estado de  choque, não chorava, não se mexia, talvez por ele ter arrancado o braço do irmão na frente dela o que a sujou toda, ou pela dor que deve estar sentindo da surra, então tocou as costas dela calmamente, porque ela tremia muito e ela se deseperou.

- Não por favor!! - Amy ia se levantar para fugir mais Marco a abraçou forte mesmo ela implorando muito assustada, ela sabia que era o pai, mais ela estava em pânico e não conseguia se controlar, então ficou tentando sair como se pudesse se esconder ou fugir para algum lugar para se  proteger, Marco ainda estava com dor por dentro do corpo, mesmo assim não a soltou.

- Chega! - Marco teve que falar alto para ela parar e ela ficou parada tremendo muito, ele não queria a machucarar mais do que a pequena já esta, ele precisava a cuidar e saber o que aconteceu, então carinhosamente disse - Passou anjinho, eu estou aqui e nada de mau mais vai acontecer com você... - Amy começou a chorar o que aliviou Marco pelo menos ela esta tendo uma reação.

Então devagar a afastou para a olhar mais ela colocou a mão chorando muito, ela estava muito suja, assim ele não poderia a ver seus machucados, então se levantou e a pegou no colo colocando ela sentada na ponta de banheira, depois tirou seu vestido, ela mau conseguia levantar os braços pela dor, então Marco a colocou na banheira, a lavando rápido e com cuidado, mais pode ver manchas roxas pelas costas e braços e pernas da menina, então respirou irritado, mais parou porque Amy se asustou e se encolheu gemendo de dor entre o choro que esta mais fraco, quase como se ela não tivesse forças para isso mais.

- Anjinho, não tenha medo - Marco disse e ela o olhou parando de chorar, mais seu olhar era de  medo e dor, não por esse momento, mais por tudo que aconteceu, então Marco a beijou na testa e  a menina parou de tremer tanto mais reclamava de dor durante o banho.

Marco terminou de a banhar e de lavar seus cabelos também, então a levantou a secando rápido mais com cuidado, mesmo assim ela fazia caretas e apertava os dentes, depois a pois nua mesmo na cama, Amy virou de costas para o pai se cobriu com o coberto e gemendo um pouco baixo pela dor em seu corpo, e foi para dormir, Marco sentou do seu lado a deu carinho em seu cabelos, mais ela não falava nada, ele entendia que ela esta cansada, talvez tenha gritado de mais, o que fez sentir ódio dele mesmo por não ter acordado antes, mais seu corpo também doia, mais ele não fazia caretas, ele merecia isso pensou, por ter deixado isso acontecer com sua amada filha.

- Eu sou vou olhar você anjinho, isso já vai passar, depois você pode dormir, ta bom?

- Eu to com dor... - Amy disse baixinho quase sem forças, isso doeu o coração de Marco que ainda a dava carinho nos cabelos, ele viu que seu rosto não estava machucado, ela deve ter se protegido com seus fracos braços, Marco afastava as cenas da cabeça de quando chegou, para manter a calma.

- Eu sei anjinho... por isso vou a cuidar e essa dor vai passar, e eu não vou mais deixar ninguém a machucar - Marco tirou com cuidado o corbertor dela, mais ela não soltou tampando sua frente e segurando um pouco forte para si, então Marcou deixou só suas costas e penas destapadas, podendo a ver inteira por trás e   melhor do que a visão no banho.

Marco quase ficou em fúria de novo, mais fechou os olhos e respirou se calmando, depois a olhou de novo, suas costas e bunda estavam muito machucados, havia marcas da cinta, e ele pode ver que foram muitas batidas, também tinha essas marcas nos braços e um pouco nas coxas, então Marco se levantou, ele a banharia de novo em chás curativos, pomadas não resolveriam por ser muitas marcas.

- Eu já volto...

- Não pai! Por favor! - Amy se sentou com medo de ficar sozinha, mais logo em seguida se encolheu pela dor no corpo voltando a chorar baixo e Marco correu a abraçar

- Calma anjinho - Marco queria abraçar ela, isso doeria mais, pensou, então segurou se rosto com cuidado e ela o olhou diminuindo o choro mais fazendo caretas - Eu não vou sair então... deita para dormir, depois resolvemos isso - Amy concordou com a cabeça então Marco a enrolou no cobertor para a deixar confortável e ele tirou sua camisa suja de sangue, o que fez Amy fechar os olhos com vergonha, mais depois abriu para vê-lo, ele era forte e haviam algumas cicatrizes, depois Marco deitou, um pouco sentado sobre os travesseiros, então ele fez sinal para ela vir, ela devagar e gemendo pela dor, deitou no peito dele que com cuidado a abraçou dando carinho em sua cabeça para ela dormir o que não demorou muito.

☆

Cornifero olhava Dom que esta sentado sorrindo para o pai em sua frete, o filho soava muito e tremia segurando se ombro.

- Você viu agora! Marco também perde o controle, ele também não é merecedor! - Dom dizia com raiva e rindo, o que fez Cornifero perceber que o homem enlouqueceu.

- Dom você agrediu a Flora se eu a olhar e ela estiver muito machucada... - Cornifero se aproximou como a criatura assustadora que é, e Dom parou de rir, - Eu vou o tocar nas masmorras e tocar a chave fora! - O Fauno se afastou e fez surgir um chicote em sua mão - Levante!

- Pai Você disse que jovens precisam de diciplina, então a diciplinei por me desobedecer em quanto Marco estava bebado no quarto! - Dom disse indignado.

- PARE DE MENTIR! - Cornifero gritou e ele estremeceu com sua voz - Você acha que nasci ontem! Você acha que eu o perdoaria por machucar a Flora... a minha FLORA!!! - Cornifero o chicotiou na perna o que fez Dom se atirar no chão pela dor, se contorcendo e com medo - Levante!!! - mais Dom não se levantou então Cornifero o levatou arrancando sua roupa para depois o deitar de  bruço na cama então se afastou e não demorou para o punir muito.

Dom gritava alto e chorava de ódio, então Cornifero parou, ele bateu por um longo tempo, o que ele nunca havia feito.

- Dom, Levante! - Dom levantou e suas costas, bunda e  pernas estavam em carne viva, mais já esravam se regenerando. - Você não é merecedor, não porque Marco é mais forte e sim porque você sempre foi fraco, você sempre tolo... eu te dei uma oportunidade de viver bem na cidade assim como Mel, e ela aceitou seu destino, já você... - Cornifero se aproximou o pegando pelo rosto  - Você nunca sera um Mestre - Então o Fauno o soltou e Dom caiu no chão chorando e gritando de raiva.

Cornifero saiu dali, chorando pelo filho, ele devia decidir se o matava e acabava com o sofrimento do filho, ou o deixava vivo sofrendo nas mamorras, isso dependeria do qual machucada a Flora esta.