Quando uma teia é desfeita, nem sempre significa ser o fim dela. Mikhail e Louise iniciam sua nova jornada aqui, mesmo sendo difícil para ele, nosso Anti-herói tentará ser um homem melhor para ela. O que não significa que se alguém tentar entrar no...
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Ao descer é impossível não reparar nos olhares apavorados e assustados das mulheres que tentavam entender o que havia acontecido e o que poderia ter levado a um disparo ter coberto o local – o que só deu para ouvir porque eu não estava munido com o meu silenciador no momento de explodir praticamente a metade da cabeça da Erin –. A cada passo em direção a sala, mais olhares apavorados e o encolhimento, seguido por um recuo involuntário como se isso fosse capaz de mantê-las seguras e longe do seu chefe.
Com o cenho franzido, e a face fechada para o que acabou de acontecer, ando sem demonstrar qualquer expressividade sobre o que eu fiz. Passando pelo corredor, entre algumas mesas, esbarrando impaciente em uma das cadeiras, paro em frente a minha sala e com um olhar de soslaio, observo que elas ainda estão paralisadas, apenas deixando a amostra o horror estampado no rosto.
Abrindo a porta da sala, quando a escuta se abrir, Adan que anotava algo no livro contábil levanta a cabeça e fecha o livro, me observando e levantando as sobrancelhas assim que desce o olhar pela roupa melada de sangue.
– Que porra foi isso, Mikhail?
– Prepare sacos, quero que o corpo da Erin seja desovado por diferentes locais. – Digo insolúvel, respirando fundo e indo até o sofá. Me sento com um certo desleixo e respiro fundo, olhando sem desviar para o rosto recheado de uma expressão surpresa.
