Capítulo 10

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Abro os olhos sentindo uma movimentação diferente; não me assusto ou sobressalto porque sei que não é alguém que fosse me causar algum dano

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Abro os olhos sentindo uma movimentação diferente; não me assusto ou sobressalto porque sei que não é alguém que fosse me causar algum dano. E ao constatar isso, pouco a pouco vou despertando de um sono delicioso e que há muito eu precisava. Meu corpo e mente gritavam pelo relaxamento e não podia ter outra pessoa a não ser o meu marido que me fizesse chegar a um nível extremo de exaustão seguido pela completa lassidão.

Boa tarde, Louise...

Abro um bocejo e segurando os lençóis, mesmo sabendo que não estou completamente nua, vou sentando e focando os olhos nela.

– Eu sei que não deveria entrar, me desculpa por isso, mas eu me preocupei com você e aproveitando que a Laura deu uma cochilada, senti a necessidade de te trazer comida. – Lana pede desculpa ansiosa, apontando com a cabeça para a ponta da cama. Em uma bandeja de prata tem vários lanches e duas jarras, uma de suco e outra de água.

– Tudo bem, Lana. – Virando o rosto e abrindo um outro bocejo, arregalo os olhos e estremeço ao ver que horas são. – Meu Deus, eu passei demais. Nunca tinha ficado tanto tempo dormindo, a não ser claro quando colocaram remédio para isso. – Digo sem pensar, agoniada para comer e ir me ajeitar. Tem tantas coisas para fazer, preciso ir até o quarto onde a Arabella está e além disso... Além disso eu quero muito descer.

Eu não sei qual será a minha reação física e emocional diante a figura do homem dono dos meus tormentos. Não faço ideia se irei travar ou vou conseguir ter forças suficientes para encarar. Pensar que posso e consigo na teoria é aceitável, mas quando se trata da prática... É muito difícil cogitar as possibilidades. Com o Fabrizzio foi, de certa forma, mais fácil... E o motivo é óbvio. Apesar dele ter me agredido, ele não chegou a fazer o que o homem lá embaixo fez. Apesar dos olhares, não consigo compara-los. Ambos tiveram uma responsabilidade dolorosa em minha vida, mas o amigo do Fabrizzio... Luigi Sartori, ex subchefe dessa organização e tio do homem que nesse exato momento deve estar usando e abusando de sua imaginação, é e sempre será – infelizmente – a pessoa que mais temo e que por mais que eu tente esquecer, não consigo e hora ou outra todas as lembranças criadas por ele vem a tona para me deixar fraca e com uma das piores sensações do mundo: tristeza. Uma tristeza tão profunda que você acaba tendo pensamentos convergentes...

A VINGANÇA DO CAPO- PARTE 2Onde histórias criam vida. Descubra agora