Capítulo 44

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Pouco tempo de espera depois meu marido chega, toma um banho e assim que está pronto me chama para acompanha-lo, primeiro – antes de sairmos – até lá embaixo para alimentar a cadela e os hospedes indesejáveis

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Pouco tempo de espera depois meu marido chega, toma um banho e assim que está pronto me chama para acompanha-lo, primeiro – antes de sairmos – até lá embaixo para alimentar a cadela e os hospedes indesejáveis. Eu ainda não tinha visto o quão difícil deve ser comer aquilo que o meu marido coloca, quando eu tive que ajudar a encher o prato fundo e ainda sujo com os restos de comida de dias atrás. Ainda que seja nojento, achei justa a forma como são alimentados. E ainda tive que conter o riso quando Ricki – vencido pela fome– teve que comer e por suas mãos estarem presas, se esgueirou de lado e baixando a cabeça comeu feito um cachorro esfomeado e desesperado.

E mudando o foco, de longe observo o homem que quase destruiu tudo, ainda em sua fase de recuperação com as feridas de queimadura completamente em carne viva e soltando líquidos infecciosos.

Olha-lo me enche de uma mistura intragável de sentimentos; nojo, repulsa, ódio, medo... Mas todos os outros sentimentos ruins são mais fortes do que o medo que ainda me cerca ao vê-lo.

Mikhail primeiro coloca a comida da cadela – que é muito mais comível do que essa pasta nojenta dada para os Sartori – e em seguida vai até o Luigi e sem modos sutis aperta os braços em carne viva contra os pregos afiados da cadeira e o faz soltar um grito de despertar. O capacete de ferro que segura a sua cabeça aperta quando ele se movimenta e para que o mecanismo não se aperte mais devido ao corpo se remexendo dolorido, devido a situação nojenta de sua pele toda lesada pelo fogo, Mikhail diminui o aperto da fivela e tirando o capacete, ele segura na nuca e ergue a cabeça de Luigi para trás. No momento que o nojento do Luigi abre a boca para respirar, meu marido enche a mão da gosma e enfia dentro da boca, apertando logo em seguida a mandíbula para que Luigi não solte a comida e vomite tudo.

– Eu só quer... só queria saber porque eu tenho que pagar pelos erros do meu pai? – Em um ofegar, Ricki pergunta seguido por uma tosse seca.

– Porque você é um porco imundo igual a ele. – Respondo fria, respirando fundo sem deixar de olhar o corpo trêmulo do Luigi, por causa dos pregos no assento perfurando-o mais e mais, enquanto o meu marido enche a boca dele da forma mais deplorável possível.

A VINGANÇA DO CAPO- PARTE 2Onde histórias criam vida. Descubra agora