Inspiro fundo, mas me sinto tão exausta que não consigo completar de fato esse processo de respiração.
Não só por causa da sensação de exaustão, como também porque sinto um incômodo muito forte.
Contraio os músculos do rosto e na tentativa de abrir os olhos, paro minhas ações e os aperto com força quando no movimento de tentar sentar, não sinto muito minhas pernas. Contudo, ao mesmo tempo, também sinto uma fisgada e um formigamento em minhas costas e coluna, que me faz ter uma linha de raciocínio de que estou sentindo alguma coisa do meu corpo e não apenas a sensação de fraqueza e dormência.
Passo a língua pelos lábios ressecados e o amargor da minha boca me faz contrair o rosto mais uma vez.
Meu Deus, parece que fui esmagada e conseguiram me consertar bombeando ar para dentro do meu corpo, assim como vemos em alguns desenhos animados.
Seria cômico o pensamento para mim, se eu não estivesse sentindo tanta agonia a cada movimento de despertar. Cada segundo passado de tentativa de sair da inércia, me vem uma vontade de levar a mão ao rosto e sair esfregando e passando as unhas para conter uma onda de coceira que se desperta primeiro do que eu.
Escuto sons, toques, mas ainda assim é doloroso abrir os olhos.
Está muito claro e minha retina desacostumada pelo tempo sem luz só piora a ação simples de deixá-los abertos.
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A VINGANÇA DO CAPO- PARTE 2
RomanceQuando uma teia é desfeita, nem sempre significa ser o fim dela. Mikhail e Louise iniciam sua nova jornada aqui, mesmo sendo difícil para ele, nosso Anti-herói tentará ser um homem melhor para ela. O que não significa que se alguém tentar entrar no...