Deixo o subsolo e subo, indo direto ao pequeno lavabo que fica no canto dessa sala particular. Abrindo a torneira, lavo as mãos e observo a água que cai dos movimentos dos meus dedos esfregando cada parte melada, transformando-se do incolor para o vermelho do sangue, que toma minhas mãos até a extensão do antebraço. Esfrego a mão, curvo-me para lavar os antebraços e quando vejo que a sujeira saiu mais do que parcialmente, encho as mãos em concha e jogo no meu rosto, tirando qualquer respingo que tenha ficado quando balancei a mão, afim de tirar os pedaços da carne dilacerada. Abaixando a cabeça, encho um pouco a mão de água e molho a minha nuca, soltando um suspiro grosso e melodioso.
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A VINGANÇA DO CAPO- PARTE 2
RomanceQuando uma teia é desfeita, nem sempre significa ser o fim dela. Mikhail e Louise iniciam sua nova jornada aqui, mesmo sendo difícil para ele, nosso Anti-herói tentará ser um homem melhor para ela. O que não significa que se alguém tentar entrar no...