Quando uma teia é desfeita, nem sempre significa ser o fim dela. Mikhail e Louise iniciam sua nova jornada aqui, mesmo sendo difícil para ele, nosso Anti-herói tentará ser um homem melhor para ela. O que não significa que se alguém tentar entrar no...
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– Senh..or, nos per.d.oe... Fi.zemo.s de... – Quanto mais ele tenta falar, maior é o ímpeto de estrangular. Seus olhos se arregalam ainda mais e os seus lábios se escurecem junto com mais saliva deslizando pelos lábios grossos, caindo em uma linha fina e incolor em minha mão que o estrangula.
– Mikhail! – Escuto a voz do Adan ao longe, no entanto, não consigo me concentrar nele. E ainda que eu o sinta tentando me puxar, me movimento descontrolado não deixando que ele imponha sua força para me tirar de onde estou.
O descontrole em mim só aumenta, de uma maneira que eu jamais fiquei, e eu solto o médico, mas não consigo reorganizar as minhas atitudes e o que eu vejo pela frente arremesso longe, fazendo os objetos arremessados quebrarem as janelas de vidro, onde os fragmentos voam espalhados por vários locais, causando uma comoção, onde vejo pelas minhas vistas nebulosas a mulher da recepção me olhando assustada, pegando o telefone fixo, toda afobada. Vendo os seus dedos apertando nas teclas numéricas, me fazem ir até ela e com um grito seu ecoando, puxo o telefone de sua mão e arranco-o, junto com o fio e o arremesso longe. Ela começa a chorar, e sem me importar com nada, mas sabendo que não devo confiar, levanto-a e pego de seu bolso da calça o seu aparelho celular, jogando-o e o fazendo quebrar.
– Sem polícia, senhorita!
Solto-a e olho ao meu arredor, vendo mais homens se aproximando, junto com outros homens vestidos de branco, um levantando as mãos como se me mostrasse rendição e o outro com a porra de uma seringa na mão.
