EPÍLOGO II

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– Nossa, está muito delicioso isso aqui! – Solto um suspiro apreciativo ao sentir o gosto delicioso da cobertura do bolo que a Íris fez

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– Nossa, está muito delicioso isso aqui! – Solto um suspiro apreciativo ao sentir o gosto delicioso da cobertura do bolo que a Íris fez.

– Vai com calma no doce, Lo. – Ela diz, tirando da minha mão, gentilmente, a colher que eu estava usando para pegar um pouquinho da cobertura. Graças a Deus que antes de ela tirar a colher, eu já tinha depositado na palma o último bocado. Levo a palma melada do doce a boca e solto outro suspiro, olhando para as meninas indo para lá e para cá e a dona Moreau ao meu lado, negando e sorrindo ao me ver exagerando um pouco na comida. – Desconte a ansiedade em outra coisa mais leve, quer que eu faça um sanduíche natural para você?

– Não, não estou com fome... Eu só... Estou preocupada. Queria estar ajudando o Mikhail, mas não posso ir com ele para lugar algum no estado que estou agora. Se a Sallie não tivesse falado na frente dele que eu precisava de repouso, com certeza eu ainda estaria trabalhando. Eu já vou ter que ficar afastada depois, então eu queria ajudar mais para que o meu marido não acabe ficando com tudo para resolver. E Amanhã também a Ava, a Serena, estão chegando e eu não sei quem está mais ansiosa para ver quem. Não nos vemos a um tempo, estou louca para ver todos.

– Respira, Louise. Esse estresse todo não vai te fazer bem! – Dona Moreau me repreende, e eu apenas dou de ombros, ajeitando-me na cadeira porque estou extremamente desconfortavel.

Sim... Extremamente desconfortavel, com bons quilos a mais e uma barriga de um tamanho absurdo.

É... depois de tantos anos, quando eu não acreditava mais que conseguiria ter um bebezinho novamente, Deus resolveu me dá mais um presente que eu não sei o nome, pois nem eu, muito menos o Mikhail quisermos saber se o presente seria um menino ou uma menina; após eu ser nomeada Sub, a minha vida calma de ficar apenas em casa mudou radicalmente. Por mais que depois de um tempo, que a poeira de todos os acontecimentos passou, eu sonhasse em ser mãe novamente – um desejo que me surpreendeu, pois a minha gravidez não foi nenhum pouco fácil – não poderia pedir ao Mikhail que realizasse um sonho que ainda era assustador para nós dois e, além de tudo, eu estava verdadeiramente empenhada em ser uma boa subchefe.

Um cargo de peso , que serve até hoje como a verdadeira prova do quanto o Mikhail me ama.

Eu tinha que mostrar o meu conhecimento, a minha experiência, e a minha completa falta de medo de encarar esses homens filhos da puta que se acham e tentaram tantas vezes diminuir a organização, só porque havia uma mulher em um nível hierárquico que praticamente só homens ocupam; eu sempre tinha que conter o meu marido quando um deles soltava uma piada completamente machista sobre o que eu estava fazendo ali e sobre as mulheres no geral. Quando as piadas eram indiretas para mim, antes que o meu marido acabasse se exaltando , eu tranquilamente realizava as negociações e não tocava no ponto que eles achavam que iam conseguir me derrotar ou me deixar abatida.

Os homens na máfia são condicionados a tratarem as mulheres como um nada, e a única coisa que eu precisava fazer era demonstrar que eu entendia da coisa, ao invés de ficar discutindo o que eu sabia ou não fazer.

A VINGANÇA DO CAPO- PARTE 2Onde histórias criam vida. Descubra agora