Capítulo 62

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Desço as escadas buscando controlar-me, mas essa tarefa se torna impossível quando a imagem do rosto assustado da minha esposa toma conta da minha mente

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Desço as escadas buscando controlar-me, mas essa tarefa se torna impossível quando a imagem do rosto assustado da minha esposa toma conta da minha mente. Além disso, cada palavra dita pelo Lorenzo são dignas de acertá-lo com tiros para que ele sinta a porra da dor mais lancinante. Contudo, infelizmente, não posso criar nesse momento uma confusão onde obviamente uma guerra se instalaria.

Mas isso não me impede de mostrá-lo o quanto o que fez selou um futuro tranquilo com a família que mal se instituiu.

Respiro fundo, pesadamente, colocando a arma na cintura e fechando as mãos em punho, seguindo em direção ao escritório.

A porta entreaberta não me faz ter que fazer barulho, e ao terminá-la de abrir, prendo o maxilar e tento buscar controle, mas quando vejo o Lorenzo se servindo de uma dose de whisky, como se nada tivesse acontecido, não consigo me manter tranquilo e sigo em direção a ele, e sem aviso tiro o copo de sua mão, fazendo o líquido balançar em um vai e vem , molhando minha mão. Jogando a porra do copo de qualquer jeito, puxo-o para que fique bem cara a cara comigo e antes que de sua boca saia qualquer imundice, seguro em seu pescoço e apertando de maneira rude e sem me importar com o seu rosto avermelhando-se e seus olhos crescendo em uma quase explosão de orbita, trazendo o braço livre para trás, com toda força e impulso atinjo seu rosto com um primeiro soco, que na mesma hora abre um corte nos seus lábios ressequidos.

A VINGANÇA DO CAPO- PARTE 2Onde histórias criam vida. Descubra agora