𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐗𝐗𝐈

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O elevador abriu direto na sala do apartamento, grande e espaçosa, com sofás em tons que variavam do creme a um verde envelhecido, com uma mesa de centro grande no centro e as paredes eram de vidro. A vista era a cidade com as luzes acesas naquela noite escura.

Fitei todo o ambiente que parecia inacabável, enquanto ele deixava as chaves sobre uma superfície perto da entrada e puxava o blazer para fora do corpo ao meu lado.

- Gostou? – Perguntou de forma superior e eu o fitei.

Maldito materialista que se orgulhava do seu apartamento de luxo em Nova York.

- A casa de Londres é mais impressionante – Comentei com certa indiferença e recebi uma risada em troca.

- Sabe o que é impressionante? – Perguntou agora parando em minha frente.

Próximo demais.

O ar ficou denso, eu olhava para baixo, dividindo meu olhar em seus olhos azuis e os lábios finos em minha frente.

- O que? – Perguntei baixo, com a voz rouca e grave. Uma quase curva surgia no canto esquerdo da minha boca, que ansiava pela dele.

- Já fazer mais de cinco minutos que estamos sozinhos e você ainda estar usando roupas – Ele provocou, abaixando os olhos até meu corpo e voltando a me encarar em seguida.

Babaca.

Num único impulso puxei seu corpo pela cintura, o colando no meu, enquanto nossos lábios se encontravam vorazes e deslizavam com intensidade um sobre o outro. O empurrei até encosta-lo em uma pilastra que ficava na sala, pressionando meu corpo contra o dele, apertando meus dedos sobre seu quadril, com apenas o tecido fino da camisa escura separando o toque.

Sentia suas mãos subirem pelas minhas costas, e depois os fios do meu cabelo sendo bagunçados pelos seus dedos, enquanto nossas línguas se movimentavam juntas e nossos lábios molhados continuavam juntos.

Minha boca desceu pela sua mandíbula, e agora eu beijava a pele quente de seu pescoço, ouvindo pequenos resmungos de satisfação escaparem de sua boca maravilhosa, próximos ao meu ouvido.

- Styles... – Ele chamou baixo, continuei sugando sua pele e ouvi um leve gemido antes que ele continuasse – Deveríamos pensar numa forma de resgatar Charlotte – Falou e eu agora passava minha língua sobre a área sensível, o fazendo suspirar e apertar os dedos no meu cabelo.

- Podemos fazer isso – Disse entre os lábios, segurando a frente de sua camisa com as duas mãos e a abrindo de uma só vez.

Alguns botões voaram, as agora seu peito estava exposto e ele sorria de uma forma tão maliciosa que eu poderia devora-lo ali mesmo. E eu iria.

Voltei a beijá-lo, puxando sua camisa pelos braços e ele fazia o mesmo com meu blazer, o deixando cair no chão.

- Malik espera que eu vá – Ele disse entre um beijo e outro, mordi seu lábio inferior e puxei de leve, enquanto o ajudava a tirar minha camisa, sentindo nossas peles se tocarem.

- Ele quer te atrair até lá – Comecei a explicar baixo, o sentindo descer os lábios macios para meu pescoço, enquanto sua mão descia pelo meu abdômen – Para matar... – Interrompi quando o senti tocar o volume por cima de minha calça – Matar você... caralho – Escapou quando sua língua parecia molhada e incrivelmente maravilhosa sobre minha pele.

- Se tivesse feito seu trabalho – Seus olhos subiram até mim, ele tocou os lábios nos meus – Ele não precisaria de tudo isso – Provocou e agora deixou a boca a milímetros da minha.

- Eu ainda posso – Respondi sussurrando, sem conseguir desviar os olhos de sua boca que parecia me atrair como um imã – Te matar.

Ele deu um sorriso tão irônico que eu sabia que ele não acreditara em nenhuma palavra.

𝐓𝐚𝐬𝐭𝐞𝐝 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐁𝐥𝐨𝐨𝐝 | 𝐥.𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora