𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐗𝐗𝐗𝐕𝐈𝐈𝐈

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//Oi de novo! Para esse capitulo, tenho uma sugestão de música, para ajudar no clima.

"Make it rain - Ed sheeran"

Elá esta na playlist da fic no spotify, e vou deixar o link da musica no yotutube aqui em cima! 

Não esqueçam de votar e comentar bastante! Boa leitura, e aproveitem...//

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Era noite, mais não tinha noção de quantas horas exatamente eram.

Só tinha certeza de algumas coisas. Primeira, que o céu de Londres estava excepcionalmente iluminado por estrelas naquela noite. Segunda, a jacuzi de Tomlinson era ótima e a água morna, com luzes roxas era perfeita. E terceira, Louis Tomlinson, molhado e se sentando de frente pra mim, no meu colo, era a cena mais excitante que eu já presenciei na vida.

Do lado de fora dos vidros que circulavam a cabine onde estávamos, apenas a casa iluminada, a piscina retangular e a brisa gelada tocando as folhas da árvores em volta do jardim. Dentro, estava quente. A agua morna para quente formando pequenas ondas, a luz num tom roxo quente, meu corpo quente em contato com o a pele quente dele, que deslizava seus lábios macios – e fervendo – sobre os meus.

- Vou ser bonzinho com você essa noite, Harry – Sua voz saiu levemente mais aguda e eu diria até um pouco manhosa, quando afastou minimamente os lábios dos meus.

Seus olhos azuis estavam num tom puxado para violeta com o contraste das luzes, e continuavam me encarando de forma fixa. Não conseguia me concentrar em mais nada, nem mesmo para formular uma frase como resposta.

- Sei que passou grande parte do tempo criando um fetiche em transar bem aqui – Ele continuou, e agora seus lábios se afundavam em meu pescoço. Fechei os olhos e abri levemente a boca ao sentir a dele sobre minha pele – Vou deixar você fazer o que quiser comigo hum.

Um gemido baixo e rouco escapou da minha garganta. Não era capaz de dizer se era pela sua fala provocativa ou pelo chupão que ele deixava ali de leve.

- O que eu quiser? – Perguntei num tom baixo, finalmente conseguindo retomar uma pequena porcentagem da consciência, enquanto apertava suas coxas, ao lado das minhas.

- Uhum – Ele confirmou, e eu podia ter certeza que era capaz de gozar apenas ouvindo aquele tom de voz que ele usara. Nunca tinha falado daquela forma comigo, e eu esperava que com mais ninguém – Mas não vamos sair daqui, ok?

Soltei uma risada breve e seca, enquanto ele erguia a cabeça e me encarava de frente, passando as pontas dos dedos do meu cabelo até a nuca.

Só podia ser piada ele pensar que eu iria pra qualquer outro lugar.

- Ok, Louis – Respondi baixo, com uma curva insistente surgindo no canto esquerdo da boca.

E resisti o máximo que eu era capaz - um total de dois segundos - para que eu avançasse sobre sua boca e voltasse a beijá-lo. Dessa vez com mais intensidade e necessidade. Nossos lábios deslizando juntos, enquanto nossas línguas se encontravam e eu cruzava os braços no fim das suas costas, colando seu corpo junto ao meu.

A forma macia como nossas peles roçavam uma contra a outra, numa textura aveludada, contrastava com toda ferocidade com que nos beijávamos. Eu me sentia quase como um predador, um animal com seus extintos de caça no ápice, sem conseguir se controlar ou pensar em mais nada. E apenas piorou quando ele passou a mover os quadris sobre meu colo, em movimentos circulares.

𝐓𝐚𝐬𝐭𝐞𝐝 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐁𝐥𝐨𝐨𝐝 | 𝐥.𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora