𝐓𝐚𝐬𝐭𝐞𝐝 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐁𝐥𝐨𝐨𝐝 | 𝐥.𝐬

𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐗𝐗𝐈𝐗

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A fic chegou a 20k de leituras e eu to muuuuito feliz e grata a vocês por todo o apoio. Muito obrigada de verdade! 

Não se esqueçam de votar e comentar no capítulo! Boa Leitura  ♡//

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- Então esse Liam morreu? – Tomlinson perguntou num tom sério, interessado na narrativa.

- Morreu – Confirmei com a cabeça, tomando mais do vinho enquanto ele parecia analisar minha expressão.

- Não consigo imaginar Zayn chorando pela morte de alguém – Pareceu pensar em voz alta, franzindo um pouco o cenho

- Não acho que ele tenha chorado por alguma depois daquilo – Falei colocando a taça sobre o balcão, agora fitando os olhos azuis há pouco mais de um metro – Mas tenho certeza que aquele dia ainda dói na sua memória.

Não que eu tivesse conversado a respeito disso com Malik em algum momento depois de tudo o que houve, mas enxerguei o tamanho da sua dor em seus olhos no dia que a vida da única pessoa a qual ele desenvolveu algum sentimento forte, acabou.

- E você Harry Styles? – Louis Tomlinson disse após um suspiro – Também sofreu pela morte do seu amigo?

Amigo não era, para mim, a maneira certa a me referir a Liam, ou nenhum deles. Horan talvez fosse alguém "mais próximo", quanto a Malik, nossa relação não era mais a mesma de qualquer forma e Payne...

Bom, está morto.

- Eu não costumo dar importância a morte – Dei os ombros de modo indiferente – Foi uma pena que ele tenha morrido tão jovem, mas foi a sua escolha.

O semblante de Louis foi de sério para surpreso em segundos, erguendo as duas sobrancelhas curvadas e voltando a franzi-las em seguida, inclinando o corpo ainda mais para frente sob a bancada.

- Escolha? – Sua voz soou pelo ambiente, eu afirmei mais uma vez.

- Liam sempre soube o que estava fazendo – Disse, começando a explicar – De todos nós, era ele quem mais dizia que deveríamos sair dali, e foi ele quem prometeu que faria com que os abusos que Zayn sofria parassem.

- Continue, Styles – Louis se ajeitou na cadeira e então dei um sorriso mínimo no canto do lábio, um tanto satisfeito pela atenção que recebia dele.

Contei para Louis Tomlinson que naquele mesmo dia, após presenciarmos a morte de Payne em nossa frente. O sol se pôs e fomos para nosso pequeno espaço com camas de concreto e colchões furados, o que chamávamos de quarto, e era semelhante a uma cela de prisão, só que com uma porta de ferro no lugar das grades.

Naquela noite, ouvimos o galpão ser invadido e uma troca incansável de tiros se iniciar. Com receio, abri um pequeno vão no piso, o qual eu usava para guardar o dinheiro que recebia e uma pistola que havia comprado recentemente. A minha primeira arma.

Lá, encontrei um pedaço de papel que não me pertencia, e foi quando nos demos conta que Payne havia deixado uma carta. Nela, ele explicava que Wright ter o escutado no corredor com Zayn já era previsto, e por isso ele sabia que não estaria mais entre nós para explicar o que estava acontecendo naquele momento. Ele sabia da invasão e quem era o responsável por ela.

Payne o tempo todo tinha conhecimento que por melhores fossemos, jamais conseguiríamos dar um fim em Wright. Ele era grande e poderoso demais, e matava sem um pingo de remoço qualquer um que tentasse entrar em seu caminho, por isso, era preciso alguém tão cruel quanto ele.