𝐓𝐚𝐬𝐭𝐞𝐝 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐁𝐥𝐨𝐨𝐝 | 𝐥.𝐬

𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐗𝐗𝐗𝐈𝐈𝐈

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Foram precisos dois dias. Apenas dois dias para que eu e Louis gostoso-babaca Tomlinson conseguíssemos traçar uma estratégia para ir atrás de Malik e acabar com aquilo logo.

Graças a Horan, claro, conseguimos informações de que Zayn estaria em Las Vegas até o final de semana, frequentando alguns cassinos luxuosos da cidade. O que era uma grande irônia, já que foi em um desses que ele e Louis haviam se conhecido, e agora, onde ele o mataria.

Ou melhor, eu o mataria.

A ideia era simples, nós iriamos até Las Vegas no MacLaren 675Lt de Tomlinson e ele disse que conseguiria reduzir o tempo de quatro horas na estrada em 2 horas e quarenta minutos, e isso nos daria vantagem de chegar até a cidade ainda luz do dia e nos prepararmos para ir ao encontro de Malik, sem que ele soubesse.

Eu tinha alguns contatos antigos em Vegas, e passaríamos lá para estarmos devidamente equipados para o confronto, que aconteceria em um dos maiores Cassinos da cidade, Bellagio.

Era onde Zayn estava frequentando nas ultimas noites, segundo Niall, e seguindo a logica, ele voltaria lá novamente. Principalmente por termos a informação que ele tinha um tratamento bastante diferenciado dentro do local, já que o dono do lugar tinha algumas dívidas pendentes com Wright há anos, e ainda sim, com seu sucessor também.

Entraríamos no local e Louis o desafiaria num jogo de cartas e a partir daí poderíamos ter dois possíveis cenários. Ele aceitaria o jogo e eles estariam na mesa, civilizadamente jogando, enquanto de longe eu faria o que deveria fazer.

Ou, o que na minha opinião seria mais provável de acontecer, Zayn não aceitaria o desafio e partiria para a parte interessante logo de cara. Nesse caso, ele me veria e eu iria matá-lo de qualquer forma.

Depois de acabar com Malik e os homens que tentariam defender sua honra, voltaria com Tomlinson para Los Angeles e pegaríamos o voo de volta a Nova York.

E não, a polícia não se envolveria nisso. Não sabendo de quem se trata, de quem somos. FBI não nos encontraria a tempo, e eles tem casos mais urgentes para serem resolvidos, de pessoas inocentes de verdade sendo mortas.

Basicamente, ninguém de fato liga para mortes de criminosos causadas por outros criminosos, muito menos de um tão grandioso e difícil de ser pego como Malik.

Talvez o presidente devesse mandar flores pelo favor que eu estaria fazendo a sociedade. Girassóis quem sabe.

- Escolha interessante de roupas para ir num cassino matar seu ex-amigo – Comentei quando encontrei Tomlinson e caminhávamos em direção a garagem da casa

Ele usava uma calça de linho de fundo preto e uma estampa xadrez minimalista em cinza, uma blusa preta lisa, de gola alta abaixo de um sobretudo num tom azul marinho e um sapato social, com o cabelo naquela clássica bagunça proposital.

- Melhor do que seus ternos sem graça – Ele comentou agora acionando o botão para desativar o alarme do carro de luxo – E ele não é meu "ex-amigo". Eu e Malik nunca tivemos uma amizade.

- Ah não? – Questionei num tom irônico, agora entrando no carro, sentando sobre os bancos de couro claro no lugar do passageiro, enquanto ele estava no volante.

- Não – Ele afirmou, balançando a cabeça e com uma curva mínimo nos lábios, vendo o portão automático da garagem se abrir e a luz do sol invadir o ambiente, que antes era iluminado apenas por luzes brancas artificiais.