𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐗𝐗𝐈𝐈

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******AVISO******

COCAINA É UM ALCALOIDE, ESTIMULANTE, COM EFEITOS ANESTÉSICOS.

O USO DESSA SUBSTÂNCIA PODE CAUSAR: NERVOSISMO EXTREMO, DELÍRIOS, INSÔNIAS, ALUCINAÇÕES, CONSTIPAÇÕES. TAMBÉM AUMENTA A FREQUENCIA CARDIACA, O QUE PODE LEVAR A INFARTO. SE USADA COM FREQUENCIA, A DROGA PODE CAUSAR SANGRAMENTO PELO NARIZ, NAUSEAS, PERDA DE CONTROLE, EUFORIA E AGRESSIVIDADE. ALÉM DISSO A DEPENDÊNCIA SE TORNA INEVITÁVEL, COM TEMPO LEVA A PERDA DE MEMÓRIA, HEMORRAGIA, DEPRESSÃO, COMPORTAMENTO DESCONTROLADO E ISOLAMENTO. 

O USO A LONGO PRAZO LEVA A LESÃO NO FIGADO, DESTRUIÇÃO DE NEURONIOS, CHENCE DE INFARTO E EPISODIOS DE ESQUIZOFRENIA. 

ESSA HISTÓRIA É INTEIRAMENTE FICTÍCIA E NÃO CONDIZ COM A REALIDADE. NÃO USEM ENTORPECENTES. 

(Fonte: Toxicologia Pardini)

**

Abri os olhos com dificuldade, o ambiente ainda era escuro, mas eu não o reconhecia.

Pisquei os olhos com força e esfreguei de leve com a mão direita, enquanto apoiava o braço esquerdo no colchão e erguia de leve o corpo, me sentando.

Apesar do ambiente escuro, eu estava em uma cama grande com muitos travesseiros e roupa de cama branca, em meio a um edredom macio. Ao lado havia uma pequena mesa de apoio, com uma luminária apagada e um relógio digital que marcava oito e trinta e sete da manhã.

Um painel com uma televisão na parede de frente, e do lado esquerdo, na mesma parede onde estava a porta, um guarda roupa embutido.

A direita, ficavam as janelas, cobertas pela cortina automática fechada.

E eu continuava não fazendo ideia de onde estava, mas me lembrava que o quarto de Louis Tomlinson não era aquele.

Na madrugada anterior, depois de transarmos no sofá, nós fomos até a cozinha e bebemos um pouco, conversamos sobre alguma coisa e transamos sobre a bancada em seguida. Subimos completamente nus para seu quarto e fumamos maconha, rimos de alguma coisa e transamos na cama, e depois no chão, e contra a janela de vidro que tinha vista para a cidade.

Não faço ideia do que aconteceu depois disso.

Merda. Passei a noite com ele.

Eu dormi aqui. Na casa do filho da puta que era Louis Tomlinson.

Eu não dormia nunca com alguém.

Nem na casa de alguém.

Droga.

Me levantei e eu continuava completamente nu, corri os olhos pelo quarto e também não fazia ideia de onde estava minha roupa. Apertei o botão próximo a cama e as cortinas se levantaram, enquanto a luz do sol clareava o cômodo de baixo para cima e eu continuava sem conseguir encontrar nem mesmo minha boxer.

Procurei entre o edredom e os travesseiros, embaixo da cama, mas não encontrava absolutamente nada.

Suspirei fundo e fitei o guarda roupa fechado, era a única escolha que eu tinha. Se não encontrasse nada, sairia nu mesmo pelo apartamento de Louis Tomlinson e foda-se.

Encontrei apenas um roupão, branco e com detalhes em prata. Iria servir.

Deixei o quarto, direto no corredor completamente vazio e silencioso, ainda ajeitando o nó que mantinha o roupão fechado, quando escutei um barulho mínimo do andar de baixo.

𝐓𝐚𝐬𝐭𝐞𝐝 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐁𝐥𝐨𝐨𝐝 | 𝐥.𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora