𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐗𝐗𝐗𝐈

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// Oioi, voltei com mais um capítulo! 

Lembrando que o uso da droga intensifica nossos desejos e sentimentos e acaba nos tirando do nosso "juízo comum". Tenham isso sempre em mente lendo essa história. 

Não deixem de votar e comentar no capítulo, me incentiva muito a continuar! Boa leitura!//

Dançar nunca foi meu forte. Música de discoteca não era bem do meu gosto. Mas o jeito como eu estava dançando aqueles ritmos com Louis Tomlinson faziam parecer que eu poderia fazer aquilo muitas e muitas outras vezes para o resto da vida.

As mãos de Tomlinson desceram pelo meu abdômen, e quando ele puxou o blazer para fora dos meus braços, viu o coldre com a pistola em minha cintura, se surpreendendo e voltando a me encarar com um sorriso.

- Armado, Styles? – Falou sobre a música e eu movimentei os braços, ajudando para que o blazer caísse mais rápido no chão.

- Não foi por isso que me trouxe até aqui? – Respondi num tom óbvio.

Quando se passaram os quarenta minutos, não sabia o que Louis Tomlinson iria querer de mim, ou me mostrar, mas decidi estar pronto para qualquer que fosse a situação, por isso levei comigo uma pistola de cano fino e alongado, toda feita em prata, com um design único, que eu mandei fazer por pura ambição. Mas ela tinha um bom alcance e precisão, era minha exclusividade.

Enquanto ele desabotoava o restante da minha cabeça, e o suor escorria em nossas testas, retirei a arma do coldre e seus olhos a fitaram, impressionados. Seus dedos finos tocaram a prata da arma, deslizando pelo cano, e minha mente girou quando imaginei diversas coisas diferentes ao o ver fazendo aquilo.

- Vamos nos divertir um pouco, Styles – Sua voz soou maliciosamente, enquanto eu voltava meu olhar para o dele, que me encarava de um jeito desafiador.

- O quer fazer, Louis? – Falei num tom mais rouço, colando minha testa sore a dele e em seguida fechando os olhos ao sentir o toque de suas mãos sobre a pele do meu abdômen já descoberto.

- Roleta russa, o que acha disso? – Ele sugeriu de um a forma tão sedutora que levei alguns segundos para compreender sua ideia.

Abri os olhos de imediato e descolei nossas testas, mas não me distanciei muito de seu rosto, enquanto o encarava buscando algum sinal de ironia ou blefe.

- Isso é idiotice – Falei um pouco mais sério, quando percebi que ele não estava brincando.

- Você não disse que eu sou um idiota Harry? – Ele ergueu as sobrancelhas e levou as mãos até meu rosto, segurando minhas bochechas – O que foi? Não tem coragem?

Eu sabia que ele estava dizendo aquelas coisas para me convencer a aceitar a proposta. Mas eu não deixaria, jamais, que Louis Tomlinson e chamasse de covarde.

Apenas soltei o ar de forma pesada e desci os olhos até a pistola. Manuseei o tambor da arma, apenas para que um, dos 6 espaços, estivesse preenchido com uma única munição. Coloquei o restante das munições dentro do bolso da calça - o que não era o ideal - mas não tinha onde colocar se não ali.

Fechei o tambor e passei os dedos juntos de lado, o girando várias vezes até parar e arma estar carregada, com meus olhos fixos nos azuis.

Minha boca seca por conta da droga, assim como meu corpo suado, exposto pela camisa aberta. Ergui o punho, colando a ponta do cano sob o meio da testa de Tomlinson, que me fitava de volta com um pequeno sorriso. Ele estava adorando aquilo, sem nenhum medo.

𝐓𝐚𝐬𝐭𝐞𝐝 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐁𝐥𝐨𝐨𝐝 | 𝐥.𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora