𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐗𝐗𝐗𝐈𝐕

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//O capitulo de hoje pode causar certo desconforto, pois vai retratar cenas explicitas de intoxicação por cocaína. Lembrem-se que o uso de substancias como essas pode causar vicio e levar a morte. ISSO É UMA HISTÓRIA FICTÍCIA!!!

Espero que entendam a importância desse capítulo no desenvolvimento dos personagens. Não se esqueçam de votar e comentar! Boa leitura.//

Estava fácil demais, deveríamos ter desconfiado antes. Malik parecia, de alguma forma, estar sempre um passo à frente.

Depois de Louis reforçar a segurança da casa de Los Angeles, ele esperou que saíssemos de lá para mandar que viessem atrás de nós. Precisaríamos de outro plano.

Após acabar com os dois homens e o McLaren valioso de Louis, nós caminhamos até um posto de gasolina qualquer no meio da estrada e esperamos que o funcionário acionado por ele chegasse para nos levar de volta a mansão.

No caminho, entrei em contato com Horan e pedi que ele passasse os próximos dias observando cada movimento de Malik. Louis se dispôs a cobrir qualquer oferta que ele recebesse, e eu deixei, mesmo sabendo que ele faria o que pedimos de qualquer forma.

E lá estava eu, de volta a enorme mansão de vidro do filho da puta, – ainda vivo – Louis Tomlinson.

Decidimos continuar aquela noite em Los Angeles e pensar no que faríamos no dia seguinte.

É claro que ele subiu para sua suíte provavelmente enorme, a qual eu sequer fui convidado para entrar, e eu fui pra o quarto que me foi designado. Tomei um banho, já que ainda estava completamente sujo e com alguns arranhões adquiridos mais cedo, e depois de jantar o que a tal senhora havia levado para mim, decidi ir dormir.

Eu não costumava acordar cedo, mas tinha planos para isso no dia seguinte. Algo precisava ser feito e nós, eu e Tomlinson, não poderíamos perder tempo.

Talvez por ficar pensando demais em como passar à frente de Zayn e conseguir pegá-lo desprevenido, foi um tanto complicado dormir naquela noite, e quando o relógio digital já passara das duas da madrugada, ouvi um barulho suspeito vindo do fim do corredor.

Como um grito, não tão alto.

E era Louis.

Me levantei e ainda usando apenas uma calça de moletom, agarrei minha pistola mais próxima, coincidentemente a mesma do dia da discoteca.

Deixei o quarto e caminhei a passos cuidadosos pelo corredor, a voz dele continuava vindo do quarto, e arma agora estava carregada.

Segurei firme na maçaneta e a girei, estava destrancada, então empurrei de leve e olhei pela fresta o interior do cômodo.

Não via ninguém, mas agora a voz de Louis estava mais clara, mesmo que ele não parecia estar dizendo nada que fazia algum sentido, e sua respiração parecia ofegante.

Abaixei a arma e abri a porta inteira, o encontrando em sua enorme cama, encolhido e com um olhar perdido e assustado, a pele e sua camiseta de pijama encharcados de suor.

- Louis? – Perguntei não tão alto e finalmente seus olhos vieram até mim, arregalados, intensos e completamente apavorados.

- Ele vai vir! – Falou alto, como se me avisasse. E então voltou a olhar para frente, num movimento rápido e agitado.

Franzi o cenho e fiquei alguns segundos procurando entender o que estava havendo, em silêncio.

- Eu sei que ele tá aqui! Ele vai... – Sua voz desesperada, acelerada e ofegante, seguida de um grito de medo.

𝐓𝐚𝐬𝐭𝐞𝐝 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐁𝐥𝐨𝐨𝐝 | 𝐥.𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora