𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐕

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No dia seguinte fui até um evento onde o nome de Tomlinson estava listado como convidado, planejando encontra-lo, dessa vez, propositalmente, mas a tentativa fora em vão.

Ele não havia comparecido.

E para minha falta de sorte, minhas tentativas seguintes de vê-lo novamente nos dois dias que sucederam também não foram bem-sucedidas. O que estava me deixando, de fato, apreensivo.

Meu tempo para entender e saber cada mínimo detalhe da vida de Tomlinson estava passando, meu prazo diminuía a cada hora e piorando tudo eu ainda queria, muito mesmo, transar com ele.

Nem mesmo Niall conseguiu encontrar seu paradeiro de imediato, tudo que tinha até agora é "Estou buscando informações, não tenho culpa se ele sumiu do mapa".

Droga, droga, droga!

Tinha o perdido de vista e agora estava perdendo meu tempo procurando por ele em vários lugares e rostos, mas não o encontrara.

Sentado sobre o banco alto em frente ao balcão daquele ambiente escuro, após o barman me servir o whisky e eu levar um gole a boca, pensava no que diria a Malik para conseguir estender o prazo.

Eu nunca precisara fazer isso antes, e por mais que conheça aquele homem há anos, nenhum de nós é do tipo "compreensivo", e além disso, poderia manchar meu nome no ramo. Eu, definitivamente, não poderia pedir extensão do prazo. Precisava encontrar o filho de puta do Tomlinson e matá-lo, nem que precisasse abrir mão da noite de sexo que havia planejado com ele, em minha mente.

Trabalho sempre em primeiro lugar.

Bebi mais uma vez o líquido frio, sentindo descer pela garganta, enquanto o celular vibrara no bolso de minha calça. Coloquei o copo de vidro sobre a superfície do balcão e agarrei o aparelho insistente, fitando a tela onde um número desconhecido chamava.

- Pois não? – Disse levando o celular ao ouvido após passar a ponta do dedo indicador sobre a tela, aceitando a chamada.

- Como vai Harry Styles? – A voz suave e firme, levemente rouca e num timbre agudo soou, e por mais que não tivesse a escutado muitas vezes, era de fato inconfundível.

- Conseguiu meu número hum?! – Falei num tom levemente sugestivo, puxando o canto dos lábios e, confesso, sentindo uma pequena agitação dentro de mim.

- É eu consigo muitas coisas, de muitas pessoas – Ele respondeu num tom sutil e levemente arrogante.

Um grande filho da puta arrogante e gostoso.

- E o que quer comigo Louis Tomlinson? – Perguntei no mesmo tom sugestivo, dando mais um gole no whisky e passando a língua sobre os lábios, apoiando o antebraço sobre o balcão.

- Tem planos para essa noite? – Questionou de modo firme.

- Posso saber o motivo da pergunta? – Eu não tinha, mas não entregaria tão facilmente o jogo para ele, que soltou uma risada seca e breve.

- Nunca te chamaram pra sair antes Harry Styles? – Ele disse de modo descontraído.

- Na verdade... – Pausei a fala refletindo brevemente sobre a pergunta – Geralmente sou eu quem faço os convites.

- Estarei na 10aK hoje daqui duas horas – Sua voz soou de modo simples na linha – Talvez queira ir até lá e se certificar que nenhuma bala me atinja.

- Não me confunda com um anjo da guarda ou algo assim, Louis Tomlinson – Respondi como um aviso e ouvi sua risada escapar novamente, encerrando a ligação em seguida.

𝐓𝐚𝐬𝐭𝐞𝐝 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐁𝐥𝐨𝐨𝐝 | 𝐥.𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora