A tal visitante

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Pov S/n
- Filha? - diz minha mãe batendo na poeta do quarto.

- Pode entrar! - digo, assim a mesma entra, logo fechando a porta.

- Vim avisar que iremos jantar na casa de uma velha amiga! - diz dando pulinhos de felicidade.

- Muito bem mãe! - digo - Você parece ansciosa! - digo rindo.

- Você não tem ideia do quanto...- diz, logo abrindo a porta, assim, saindo.

Há duas semanas desde minha ida a casa de Partridge. Como imaginado, começaram a comentar sobre o baile no dia seguinte. Agora, há cartazes sobre este assunto por todos os lados, garotos invadindo ensaios de líderes de torcida para pedir para ser o acompanhante das mesmas nesta grande festa. Incluindo Sadie.

Vi Louis recebendo um bilhete no meio da aula de biologia, vindo de uma garota que tinha um sorriso bobo no momento. Aquilo apertou levemente meu coração.

Sobre isto, venho tentando abafar esse sentimento há um tempo, mas de nada adianta. Quando finalmente penso que consegui, vejo Louis passar por aqueles corredores estreitos, meu coração dispara, e a sensação volta!

Levanto de minha cama, indo até a sacada, assim vendo do lado de fora de minha casa Sophia e Jaeden correndo em meio a rua como loucos. Assim escuto uma batida na porta.

- Pode entrar! - digo, logo vendo Chosen passar pela porta.

- Chosen! - digo correndo para os braços de um dos meu melhores amigos.

- S/a! - diz - Senti saudades...- diz.

- Eu também senti! - digo.

- O que está fazendo? - pergunta.

- Ah, nada de muito importante...- digo - Como andam as coisas? - pergunto.

- Incríveis! - diz - E com você?

- Normais - digo.

- Por que parece que você mente? - pergunta

- Eu não estou mentindo...- digo.

- Quem é o garoto? - pergunta - Ou também, garota?

- Acha mesmo que eu estou gostando e alguém? - pergunto.

- Acho sim! - diz - Não vai contar a mim? - pergunta.

- Como irei contar se não gosto de alguém? - pergunto. O mesmo fica em um silêncio absoluto.

- Já contei sobre o ocorrido no meu primeiro dia na cidade? - pergunto

- Não...- diz.

- Eu estava no parque de diversões, então, fui até a a casa do terror. Lá eu estava passando pelas atrações, e não sei o porquê, um garoto... - pauso por estar rindo muito. E mesmo sem saber o fim da história, Chosen também ria - pôs a mão no meu ombro, então, por conta dos meus reflexos, eu bati nele - digo caindo na gargalhada, Chosen rolava de tanto rir.

Eu amo esses momentos com meu melhor amigo. São incríveis. Aproveito cada um ao máximo, pois eu sei, que irá demorar para nos vermos de novo.

The Horror House - Louis PartridgeOnde histórias criam vida. Descubra agora