A tal cidade nova

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Pov S/n
Sabe quando você resolve emprestar algo a alguém? A sensação era como se uma parte de mim fosse com aquele brinquedo.

Poético...

Mas de quelquer forma, sair de sua cidade natal não é nada fácil, e como o brinquedo, uma parte de você vai embora. Mas o objeto volta.
A cidade demore estará lá, mas você sabe que o problema é você que não volta.
Mas a vida não é um mar de rosas, e por isso temos que ser fortes e suportar tudo o que nos atinge.

- Tá dormente?! - pergunta minha irmã Sophia estralando os dedos na frete dos meus olhos.

- Que? - pergunto.

- Dá pra parar de imaginar um romance clichê com o Leonardo DiCaprio adolecente e vir ajudar com as caixas?! - ela pergunta sínica.
Vou até ela e pego a caixa gentilmente, não quero discutir com ela hoje.

- Obrigada madame...- ela diz.

- De nada milady...- digo brincando e ela ri. Quer ver que daqui a dois segundos vamos estar discutindo por quem vai ficar com o melhor quarto?

- Então...- ela começa - Ansiosa, vida nova, amigos novos, sentimentos novos...- diz sorrindo.

- Eu voto em continuar me iludindo com o Leonardo DiCaprio adolecente...- digo.

- Você não tem jeito...- diz rindo.

- Não, não tenho...- digo rindo junto a ela.

[…]

- EU VOU FICAR NESTE QUARTO S/N! - ela grita.

- POR QUE?! - eu pergunto.

- PORQUE EU QUERO! - ela diz.

- EI, EI O QUE TÁ ACONTECENDO?! - minha má chega - Este quarto é meu. Vocês vão dormir no mesmo quarto, sem reclamar. - ela fala.

- Sério? - eu digo.

- Ah não mãe, a S/n ronca demais! - Sophia fala.

- Eu não...- ela tava com uma cara que eu teria o prazer de socar. Mas não vou, pela minha mãe...- Tá, eu confesso que eu ronco um pouco...- digo.

- Você ronca muito. - minha mãe diz.

- Obrigada moças...- digo.

- O quarto de vocês é no final do corredor, a esquerda. - minha mãe diz. - Vou estar ocupada no quarto então. Não quero brigas, e ninguém no meu quarto...- ela fala - Só depois das quatro horas...- ela fala.

- Daqui duas horas?! - pergunto.

- Exatamente, daqui duas horas. - diz.

- Ok então...- eu e Sophia dizemos. Ela fecha a porta e vamos até nosso quarto.
Abro a porta, e meu Deus, esse lugar passa um aconchego. Largo a caixa em qualquer canto, e me atiro em minha cama.

- Não. Eu vou dormir aí...- Sophia diz.

- Não. Eu vou! - digo.

- S/n...- ela começa - me dê três motivos pra eu deixar você dormir aí? - pergunta.

Eu sento na cama me ajeito e quando começo a falar sinto o chão chocar com o meu corpo. Eu comecei a rir como uma doida. Então olhei pro lado e Sophia estava ali também. Isso fé z eu rir mais ainda.

- Você me puxou! - Soph diz.

- Você mereceu...- digo.

- A cama ainda é minha...- ela fala.

- Tá - digo tediosa.

- Sabe, eu achei desnecessário nossa mudança - começo - nós éramos tão felizes morando com a tia Skayla, eu não sei o motivo da mudança. - digo.

- Não foi desnecessário S/n. Foi muito necessário ok. Tudo o que a mamãe via lá lembrava a nossa outra mãe.(sim, era duas mães, e você e Sophia são adotadas) - ela não estava suportando mais. Desde que a mãe morreu foi difícil pra todos entendeu...- diz - e sair de lá, foi a melhor escolha que ela já fez...

- Eu sei, eu só queria ficar mais perto dela. A Mary era tudo pra mim Sophia. Eu não queria sair de lá. Nem é pela cidade. É por ela. - digo e a abraço.

- Tudo bem, eu sei. Eu também sinto falta dela. Muita. - diz me abraçando.

Ficamos um bom tempo nesse abraço, era tão bom saber que eu teria minha irmã alí pra qualquer coisa. Ela era incrível, ela sabia como me fazer feliz.  Me sentir confortável, e protegida, ela é meu porto seguro. E eu a amo.

E a Mary, o que dizer sobre ela, era minha mãe, eu tinha duas, e elas juntas conseguiram adotar, aturar e criar dois monstrinhos serelepes que só queriam saber de comer, e brincar, eu sinto muita falta da minha mãe, muita mesmo.

- Vou sair um pouco...- digo.

- Vai aonde? - pergunta Sophia.

- Vi um parque no caminho pra cá...- digo.

- Ok, não volta tarde...- diz.

- Ok.

Oiii! Mais uma fanfic do Louis. Sinceramente e provavelmente não vai ser só Airport e The Horror House que vou escrever aqui, porque quem não ama se iludir né?

Eu vou explicar o fato das duas mães. Bom é o seguinte, você e a Sophia, no caso Lillis, são adotadas.
Sua mãe se casou com a Mary. Mary é sua outra mãe que faleceu. Ou seja um casal de duas mulheres adotaram duas meninas. Não sei se deu pra entender mas é isso.

Espero que gostem da fanfic! Até mais!

The Horror House - Louis PartridgeOnde histórias criam vida. Descubra agora