Cap.14 | Até onde seus joguinhos podem nos levar?

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No dia seguinte, acordei mais disposto que o comum, levantei da cama e fui rapidamente até o banheiro escovar meus dentes. E, antes mesmo de ir para a cozinha tomar meu café da manhã, apanhei meu celular e disquei o número de Yamaguchi, mas ele acabou não atendendo a minha chamada mesmo após vários toques. Comecei a ficar um pouco preocupado, pensando que a situação do garoto estivesse pior do que no dia anterior e resolvi ligar mais uma vez:

— "Eu quero saber quem é o filhO DA PUTA QUE ESTÁ ME LIGANDO ÀS 6H23 DA MANH-..."

Desliguei meu celular antes que seu surto continuasse, reconhecendo o fato de que eu deveria ter ligado mais tarde.

Tomei meu café da manhã tranquilamente, assisti ao noticiário na tv e ouvi um pouco de música enquanto treinava sozinho em minha cama com a bola de vôlei. Em seguida, após algumas horas, troquei de roupa e saí de casa, indo em direção a farmácia perto da estação, lugar onde demorei um pouco, já que eu não sabia exatamente qual remédio eu deveria comprar para Yamaguchi.

Por conseguinte, peguei o metrô e, em cerca de 10 minutos, desembarquei na plataforma que não ficava muito longe de meu destino. Enquanto estava andando até a casa do garoto, liguei para ele mais uma vez, para avisá-lo de que eu estava a caminho:

— "Alô?" — A voz soou em um rouco sussurro.

Sou eu. — Falei brevemente, apenas para que ele reconhecesse minha voz. — Como você está?

— "Bem."

Você me parece meio mal humorado.

— "Um idiota ligou para mim logo de manhã e eu não consegui... dormir mais." — Disse ele, parecendo ter um pouco de dificuldade em falar.

Ah, entendi. Mas enfim, estou indo na sua casa. Deixe a porta aberta quando eu chegar. — Falei e aguardei uma resposta, tal qual não veio, me deixando cada vez mais preocupado enquanto eu apenas ouvia o barulho de sua respiração. — Yamaguchi, você está aí?

— "S-sim. Estou aqui."

Estou a caminho, até depo-

— "Não venha!" — Yamaguchi diz de repente.

Por que? Você não me parece bem! Mal consegue formular uma frase direito...

— "Eu tô b-bem. Apenas não venha!"

Chego em dois minutos. — Pronunciei antes de desligar o telefone, ignorando totalmente o seu pedido.

Como o dito, em pouquíssimos minutos eu já estava em frente ao seu apartamento. Minha mão segurou a maçaneta com firmeza, girando a mesma por conseguinte e abrindo a porta.

Yamaguchi, estou entrando! — Anunciei assim que entrei e comecei a retirar meus calçados.

A falta de resposta aumentou ainda mais minha preocupação. Apressei meu passo pelo corredor da casa, indo rapidamente em direção ao seu quarto, enquanto meu coração batia rápido em meu peito diante minha súbita aflição.

Mas logo entendi o motivo de sua dificuldade ao falar no telefone, já que, assim que abri a porta, avistei Yamaguchi sentado na cama, de costas para mim e praticamente seminu, enquanto Juwon estava ajoelhado no chão, lambendo o membro do garoto a sua frente.

Ambos perceberam de imediato a minha presença, mas ao menos demonstraram qualquer intenção de encerrar o ato sexual. Yamaguchi virou seu rosto impassível na minha direção e se pôs a me observar. Juwon, por sua vez, se contentou em apenas colocar toda a ereção alheia em sua boca, enquanto me olhava provocativamente.

Urusai|うるさい • [Tsukiyama]Onde histórias criam vida. Descubra agora