Ｕｒｕｓａｉ｜うるさい • [Tsukiyama]

Cap.35 | Reunião particular dentro do banheiro

Oi meus nenezinhos💕

Me desculpem por não ter postado ontem 😃 Mas fiquem tranquilos, não aconteceu nada de errado e eu já me sinto bem melhor nesses últimos dias, mto obg pelo apoio 💕💕

O que aconteceu foi que: a burra aqui esqueceu de postar pq achou que ainda era quinta-feira 🤡🤡🤡

Mto obrigado pela compreensão e tenham uma boa leitura. 💕

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Os últimos 5 dias foram relativamente difíceis, tanto para mim quanto para Yamaguchi, visto que nós dois estávamos passando pelo processo de cicatrização em nossa pele. A língua do garoto doía bastante, o que o fez tomar analgésicos nos 3 primeiros dias, melhorando gradativamente com o passar do tempo.

Minhas 2 novas tatuagens e o brinco no lóbulo superior de minha orelha – tal qual deixei Yamaguchi colocar em mim somente após longos minutos de insistência – não doíam, mas ainda era cansativo exercer todo o cuidado necessário com meu corpo, visto que eu trabalhava e ainda tinha treinos no clube 2 vezes na semana.

Por fim, com a nossa melhora, veio também o dia do encontro com Kageyama, Hitoka e Hinata. Fiquei nervoso desde o começo da manhã, piorando mais a cada hora que se passava. E, quando ouvi as batidas na porta, ponderei por um segundo se eu realmente deveria atendê-los ou ir ao banheiro vomitar.

— Tsukki, eles já chegaram! Você não está ouvindo? — A voz de Yamaguchi soou, fazendo-me despertar de meus devaneios.

Observei o garoto passar por mim, indo até a porta e abrindo a mesma, revelando a figura dos três amigos ali, que logo adentraram em minha casa e começaram a retirar seus calçados.

— Olá, com licença. — Kageyama falou.

— Fico feliz de estarmos todos reunidos aqui novamente! — Hitoka exclamou.

— Vocês compraram cerveja, né? — O ruivo perguntou com animação.

— Seja educado, seu idiota! — Kageyama dá um leve tapa na nuca de Hinata.

— Como alguém pode gostar tanto de cerveja? — Questionei.

— Você ainda não me viu bebendo cervejas brasileiras. — Hinata diz. — Uma Itaipava geladinha, um churrasquinho com pão de alho, um pagodinho no rádio... Aah, bão demais. Que saudade!

— Pare de falar em português, ninguém entende nada! — Pedi.

— Vou pegar algumas cervejas sem álcool na geladeira e colocar uma musiquinha pra mudar o clima. — Yamaguchi avisa.

— Ótimo, agora podemos discutir com bebidas e trilha sonora. — Falei.

— Ei, estamos todos juntos! Vamos aproveitar o momento para nos divertir um pouco. — Hitoka intervém enquanto se senta no chão, em frente a pequena mesa na sala de estar.

— Eu trouxe soju! Vamo capotar o corsa!

— Como alguém o aguenta dizendo expressões em português o tempo todo? — Murmurei.

— Você se acostuma com o tempo. — Kageyama passa ao meu lado, respondendo minha pergunta e indo se sentar.

Yamaguchi e eu também nos sentamos à mesa, do lado oposto dos outros três. E, enquanto nos acomodávamos, o ruivo logo se pôs a encher seu copo com o álcool puro.