Quando tudo pode mudar.

Ponta do iceberg..

JOSEPHINE:
Depois do almoço ele me leva ao parque que sempre vai na semana.Temos uma tarde muito Boa e andamos por lá como namorados.Nunca namorei antes e nem tinha vontade de saber como era,Mas agora..me sinto bem estando assim com ele.
Ele vai comprar um refrigerante pra ele e eu fico esperando no banco,e novamente me sinto paranóica,porque ele demora pra voltar e mais uma vez me sinto observada e sinto que estou sendo perseguida.Eu saio de onde estou e vou correndo até um quiosque,e me sinto tonta,e confusa. Um rapaz que passa por ali por perto,percebe e me ajuda.Ele me dá um pouco de água que trazia com ele e me senta no banquinho.Eu o agradeço e digo que já estou bem,Mas quando levanto percebo que ainda não consigo andar sozinha.Acho que pode ter sido uma baixa de pressão. Ele fica comigo até eu melhorar,e me conta que trabalha lá perto numa loja.de produtos esportivos.e pelo sotaque percebo que não é daqui.Ele me conta que só está aqui há 6 meses,e que veio de Los Angeles para trabalhar e ajudar seus pais que moram aqui e estão doentes.Ele é bem bonito,loiro e alto estilo de.praia.Ele pergunta se eu quero passar em sua loja.Eu o agradeço mas não tenho um centavo.Ele pergunta meu nome e se estou sozinha aqui.Quando respondo vejo o Hero me procurando.Ele vem até min preocupado e eu me levanto.
- Jo...onde você estava?te procurei em todo canto..
- Eu..não me senti muito bem,mal-estar e tontura e vim parar aqui.Graças a Deus esse rapaz me ajudou.Por falar nisso,como você se chama?
-Arthur.
- Tah certo..Mas já está melhor?pergunta Hero.
- Sim.. estou..
-Então vamos..Ele me puxa.
-Espera..ei.. Arthur..obrigada pela companhia..nem sei como agradecer..
-Sem problemas..qualquer coisa passe na loja ali de produtos esportivos que te falei.tchau pra vocês..
-Tchau..me despeço.
Quando ele vai embora,o Hero me diz para irmos também.Ele parece estranho..todo frio e sem falar nada.Pegamos um táxi que já estava parado ali próximo e ele começa a mexer no celular,e me ignorando.
-Hero?
-oi....
-Você está sério.. está chateado comigo?
-Quando chegarmos em casa conversamos tah bom?
Percebo que ele não quer falar na frente do taxista.,e eu confirmo que tá tudo bem então.
Chegamos no apartamento e eu pergunto..
-E então?o que tá havendo?
-nada..só o fato que você some do nada,É eu fiquei te procurando feito um bobo,e quando te acho você estava de gracinha com o cara loirinho..
-Voce  não pode estar falando sério..
-Estou..
- Eu saí de onde estava te esperando porque tive uma crise de ansiedade,e cismei que alguém estava me seguindo ou algo do tipo.Fui te procurar e me senti tonta de repente e quase desmaiei.O tal de Arthur me socorreu na hora,e acho que ficou preocupado,e ficou comigo até eu melhorar.
- Que coisa né?Ele diz com ironia.
-Você está insinuando o que?
-Nada,Mas parecia que o cara tava flertando com você  e você estava correspondendo.
- Isso não tem nada haver..mal conheço o cara..
Pára com isso eu estava mal você me escutou?
-Escutei sim..Você fica paranóica toda hora..
-Quer saber..me deixa em paz..Eu entro no quarto e fecho a porta.
Quem ele pensa que é pra me julgar?parece que tá pouco se lixando pros meus problemas.nao é os pais dele que estão em perigo,por isso ele não tá nem aí.eu estou traumatizada com tudo que está me acontecendo,por isso não estou bem psicologicamente,e ele ainda vem com essa?
É ..esse lance de namorar não é pra min mesmo..

..