Firetruck

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Harry pov.

Eu não sabia para onde estávamos indo.

Draco havia me falado que era um segredo, porque queria me surpreender, mas eu estava ardendo de curiosidade.

Estava no banco do carona, tentando não olhar para o bonito rosto concentrado de Draco ao dirigir e focando minha mente na estrada e reconhecendo o caminho por ter passado ali algumas vezes, mas sem conseguir lembrar qual lugar havia ido, minha mente passeando por um limbo imaginário para focar em tudo ao meu redor exceto no loiro que dominava todos os meus sentidos com apenas um sorriso.

— Você está muito quieto. — Draco diz de forma calma, parando no sinal e virando o rosto na minha direção.

— Estou apenas tentando reconhecer o caminho. — Digo de forma calma, dando de ombros e sorrindo para o loiro.

— Estamos chegando. Não se preocupe. — Draco diz de forma calma, voltando a dirigir.

Após alguns minutos, vejo Draco entrar no shopping, estacionando o carro.

Ao sair do carro, encaro Draco com uma expressão curiosa, vendo o loiro dar de ombros e vir na minha direção.

— Eu queria ir ao cinema. — Eu digo de forma baixa.

— Você tinha dito que queria ver filme. Achei que seria legal. Mas você me evitou a semana inteira. — Draco diz de forma emburrada e eu nego com a cabeça ao sorrir.

— Me desculpa. Eu não devia ter feito aquilo, eu apenas estava tendo problema para aceitar algumas coisas. — Digo de forma calma, levando minhas mãos até as bochechas do loiro e fazendo um carinho ali.

— Eu podia ter ajudado. — Ele diz com um biquinho pela pressão das minhas mãos em suas bochechas e eu sorrio.

— Realmente. Poderia ter ajudado. Mas eu fui idiota. Você me perdoa? — Pergunto de forma baixa, vendo o loiro fingir pensar.

— Está perdoado. Mas não faça isso de novo, eu não aguento outra semana de silêncio da sua parte. — O loiro diz de forma manhosa e segura minhas mãos, fazendo um carinho em ambas e as tirando do próprio rosto. — Vamos?

[...]

— Mas tem scooby-doo. — Digo de forma emburrada.

— Mas você não queria ver o filme de terror? — Draco pergunta de forma curiosa.

— Mas scooby-doo Draco, é um clássico. Vamos. — Digo de forma calma, vendo Draco negar com a cabeça e sorrir.

— 'Tá bom, vamos ver Scooby-doo. Eu vou comprar os ingressos, você vai comprar a comida. — Ele diz indicando a loja do cinema e vou até lá.

Ao chegar no local, sorrio para a mulher e peço uma pipoca grande e duas caixas de chocolates, pegando duas cocas e pagando por tudo, pegando a sacola com os refrigerantes e chocolates em uma mão e a pipoca na outra, sorrindo com o cheiro da manteiga no alimento e me adiantando na direção de Draco.

Percebo o loiro com uma expressão fechada, conversando com um rapaz que eu reconhecia muito bem.

Cedrico.

Não tinha dia pior para ele aparecer.

Com a minha certeza sobre os meus sentimentos, ter ele ali para me obrigar a fingir ser o namorado de Draco iria apenas mexer mais comigo.

E eu não era bem alguém que conseguia fazer meu coração se controlar.

Quero dizer, eu já me encontrava completamente mole pelo carinho de Draco diariamente, mas quando nós saímos ficava sempre muito explícito.

New Year's Eve - DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora