ANL

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Harry pov.

Tudo parecia estar se ajustando ultimamente, as coisas se organizando nos últimos dias e tudo parecia voltar a sua normalidade.

Tia Petúnia tinha conseguido vender a antiga casa, afinal, após a prisão de Valter, a casa e todos os pertencer haviam ficado para ela então a mulher comprou uma bela casa de frente para nossa.

Eu e Duda estávamos nos tornando bons amigos, o que era estranho porque eu passei muitos anos temendo o garoto, mas perceber que ele realmente estava empenhado em mudar e melhorar me fez ver que valia a pena dar um voto de confiança, então eu passava algumas horas do meu dia incentivando o rapaz a entrar para a faculdade, pois graças ao pai ele nunca desenvolveu nenhum interesse por uma profissão, seu foco sempre sendo o medo por si e pela mãe.

Minha casa voltou para a normalidade de Sirius buscando motivos para surtar atoa, sendo encorajado pelo meu pai e levando bronca do esposo enquanto minha mãe revirava os olhos com todo aquele absurdo.

Rony estava naquela bolha cor de rosa com Blaise, algo tão fofo que só não se tornava enjoativo porque nós sabíamos como havia sido difícil para o casal se estabelecer sem surtos vindos do ruivo, então estávamos adorando cada interação.

Hermione havia anunciado para nós que estava comprando uma casa com Viktor que após conseguir o emprego na academia de policiais de Londres a pediu em casamento, então eles decidiram que iriam morar juntos de uma vez.

Tudo estava começando a se ajustar aos poucos, mas tinha algo que eu estava me deixando ansioso com uma frequência absurda.

Eu estava super consciente de Draco.

Super consciente do tipo ele olhar para mim ser o suficiente para eu sentir todo o meu corpo paralisar e esquentar.

Eu sabia que dormir com Draco na minha cama era uma péssima forma de ignorar o problema, porque o contato amplo com ele me deixava muito satisfeito por meu lado carente, mas eu tinha um lado que estava gritando pelo loiro.

Gritando por seus toques e beijos.
Draco não parecia muito alheio a isso, porque aquele desgraçado sorria de um modo muito cafajeste e ficava me provocando com maldade, aqueles toques muitos firmes em mim eram de enlouquecer qualquer um no meu lugar.

Hoje ele ia dormir na minha casa novamente, e como costume, eu tranquei a porta do quarto e a da varanda, fechando a cortina e ligando o ar condicionado.

Londres estava passando por uma semana quente, então era comum dormir com as janelas abertas e o ventilador ligado, mas dormir com tudo fechado e o ar super frio me dava a desculpa perfeita de dormir nos braços de Draco.

Era uma péssima ideia considerando que Draco parecia ter tirado aquele dia para acabar com meu juízo.

Ao ver a porta do banheiro ser aberta indicando que Draco havia acabado de tomar seu banho, vejo ele sair usando uma bermuda de moletom larga.

E só. 

Era isso.

Uma bermuda de moletom e seu tronco pálido e definido exposto para os meus olhos o encarar com toda a atenção possível.

Desgraçado.

Sigo para o banheiro, pensando que se ele queria fazer aquele jogo eu me recusava a perder, afinal, eu sou um Potter.

Levamos apostas a sério.

Tomo um banho calmo, sorrindo com a minha mente diabólica, saindo do banheiro com uma nuvem de fumaça, vendo os olhos de Draco passarem por mim com grande atenção.
Se ele podia dormir apenas de bermuda, eu podia dormir só de cueca.

New Year's Eve - DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora