Capitulo 65

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Voltei para casa, e fui direto para o meu quarto.
Ouço batidas na porta, e logo a Bruna passa por ela.
Bruna: E aí? Como foi lá?
Luan: Horrível. - chorei. - Ela disse que seu eu a amo de verdade é para esquecê-la. Pi, eu não vou conseguir...
Bruna: Vai sim. Tenho certeza que tudo isso vai passar...
Luan: Está doendo tanto.
[...]
Estava na sala com a minha mãe, quando a campainha tocou e era a Vivian.
Vivian: Oi amor. - sorriu entrando. - Credo, nem vai perguntar como está o nosso filho?
Luan: O que você quer aqui?
Vivian: Como assim? Vamos nos casar, temos que planejar o casamento, a festa.
Luan: Não vai ter festa, Vivian. Só faz festa, quem é feliz. Eu vou me casar com você, mas vamos deixar as coisas bem claras, eu não te amo, nós não vamos viver como casal, quartos separados.
Vivian: Como é que é?
Luan: É isso, ou nada. Eu sumo nesse mundo e ninguém mais vai saber de mim.
Percebi que ela, e a minha mãe que estava ali me olharam assustadas.
Luan: E eu não estou blefando. Vamos nos casar no civil apenas, e vai ser ali no quintal de casa.
Ela ficou quieta.
[...]
Logo ela foi embora, e eu subi para o meu quarto.
Fui arrumar as minhas coisas, com a ajuda da minha mãe hoje a noite viajo.
Mari: Tem certeza que está bem para fazer show?
Luan: Bem eu não estou mãe, mas eu tenho que fazer isso. - suspirei. - Que loucura né, eu sempre sonhei em ser pai, e olha como eu estou depois de saber.

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Luan: Que loucura né, eu sempre sonhei em ser pai, e olha como eu estou depois de saber.
Mari: O meu filho, a vida é cheia de erros e acertos, bom seria se apenas acertássemos. Mas são os erros que nos faz amadurecer. Não se castigue pelo fato  de ter errado...
Luan: Eu não consigo, mãe. Eu fui burro, e perdi uma mulher maravilhosa...
Mari: Então, agora você tem que ser forte pela mulher que você ama, e agora pelo seu filho.
Terminamos de arrumar as minhas coisas.
Fui tomar um banho.
[...]
Finalmente hora de viajar.
Pedi para emendarem o quanto conseguirem, para ficar viajando.
Mari: Boa viagem meu filho. Que Deus te acompanhe... - me abraçou. - Quiser conversar pode ligar.
Luan: Obrigado mãe, te amo.
Logo entrei na van, e enfim partimos.
[...]
Estávamos a caminho do aeroporto, quando vi a Isa e a Yas ela saíam de uma clínica. Em um ato involuntário sorri, ao vê-la.
— Isabella Narrando
A primeira consulta foi bem tranquila, a doutora pediu mais uma série de exames para fazer. Saímos da clínica, e enfim voltamos para casa.
Hoje tenho um provador em uma loja.
E eu tenho que fazer o meu trabalho, não posso deixar nada me abalar.
— Alguns dias depois.
— Luan Narrando
Chegou o dia do casamento.
A Vivian organizou, e vai ser aqui em casa mesmo e apenas no civil.
Mari: Está pronto filho? - a minha mãe chegou no quarto.
Luan: Sim.
Ele veio até mim, e arrumou a minha gravata.
Mari: Vamos descer.
Vamos continuar morando aqui mesmo, arrumaram o quarto de hóspedes para ela não vão me obrigar a dormir com ela.

O sentido do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora