All Of The Stars [ABO] - jikook

𖤐 Capítulo 42 - S'Effondrer part1

Boa Leitura! 💜

— Onde ele está!?

Sooyoung exclamou atrás dela, obviamente em pânico enquanto olhava de um lado para o outro, em busca do soldado que às estava perseguindo momentos atrás. Não conseguiam enxergar coisa alguma por causa da névoa que cobria o topo das montanhas, mas a esse ponto aquilo não era algo que eles poderiam se dar ao luxo de reclamar.

Dahyun tinha quase certeza de que se não fosse por aquele detalhe, eles estariam perdendo aquela batalha, se é que não estavam. O ponto é que, mesmo que tivessem os dragões e eles fossem ótimos com a coisa do impacto em pleno ar e fogo e tudo o mais, seus inimigos tinham aquelas montarias sem fraquezas, feitas de pura energia e ao mesmo tempo, seus ataques poderiam ser lançados a longas distâncias, sem precisar da aproximação. A ômega não sabia como essa luta teria sido em campo aberto, mas sabia que o "equilíbrio" ali se devia a uma série de vantagens e desvantagens oportunas.

Mesmo dessa forma, era difícil dizer se estavam ganhando ou perdendo, considerando que ela via rostos familiares com cada vez menos frequência, lutando para não pensar o pior, dizendo a si mesma que o tempo não estava correndo normalmente, que seu cérebro cheio de adrenalina estava pregando peças nela.

Ela quase desejava que a batalha não acabasse, pois o momento de olhar ao redor e perceber que algumas das pessoas que haviam fugido com ela, não estariam ali para ver a liberdade a aterrorizava profundamente.

Porque ela não pensou sobre isso enquanto os incitava a lutar? Como pode não prever algo assim? Em algum lugar dentro dela, ela sabia que a luta por suas vidas seria inevitável, tanto quanto a perda de algumas vidas pela luta. Ela só também não conseguia evitar desejar que tudo apenas acabasse bem, tão ingênuo quanto isso fosse.

No fim, seria apenas uma situação injusta a qual eles sempre estiveram impostos, a qual infelizmente, nem todos poderiam vencer. Mas talvez, se a morte fosse inevitável em algum ponto afinal, talvez fosse melhor abraçá-la pela liberdade, do que levar uma vida inteira em uma prisão para então tê-la de qualquer forma.

  — Eu não sei! Eu não consigo vê-lo! — Dahyun exclamou de volta, seu dragão indo de encontro a uma montanha logo a frente, o impacto as empurrando uma contra a outra enquanto a criatura agarrava as pedras para se manter estável.

A loira segurava-se firme ao dragão e a morena segurou-se firme a outra, por tudo que era mais sagrado tentando não olhar para baixo agora.

Dali, sem o ar batendo diretamente contra seus rostos e abafando seus ouvidos, elas escutavam melhor os brados e os gritos além da névoa, os rugidos dos dragões, as chamas e as explosões, brilhando em algum lugar nem muito longe e nem muito perto.

Ao menos, até ela perceber uma luz em particular que se aproximava rapidamente.

— T- SOBE! — Exclamou em pânico, esquecendo-se de como de fato fazer o dragão subir. Felizmente seu pânico falou por si só, a tempo de fazer a criatura usar o corpo para impulsionar sua fuga, suas asas rapidamente as levando para longe enquanto a montanha explodia segundos depois. O rugido nada natural que se seguiu às alertou que seja quem fosse, não havia desistido de ir atrás delas.

Assim, ambas continuaram a subir, muito além da névoa, que cada vez mais rala ficava para trás, até que diante de seus olhos não houvesse nada além da lua, das estrelas e do céu infinito. Com os olhos arregalados, Dahyun mal teve tempo de apreciar a vista, antes de ver diante dela a coisa mais estranha que já havia presenciado em toda sua vida, sua atenção sobre o fenômeno anormal mesmo que tivesse a consciência de que havia um dos soldados a perseguindo de perto.