Em completo choque, Jimin viu o homem sentar-se ao trono, o homem quem ele passou tardes ao lado, lendo livros como se fosse qualquer outro, o homem gentil que o fez sentir-se confortável todo o tempo, que deu-lhe comida e café e um lugar confortável para ficar em meio a todo esse inferno.Aquele homem, quem Jimin mal conhecia, mas ainda assim lhe trazia uma sensação de familiaridade e conforto tão grande, sentava-se agora no trono. O rei do castelo e de todo o reino de Fue.
O pai do príncipe.
— O rei, Kim Namjoon.
Assim que ele se sentou no trono, todos os outros repetiram a ação, voltando a sentar em seus respectivos lugares, enquanto o ômega acorrentado ao centro, continuava acorrentado ao centro, de pé, com os olhos grudados no rei.
Namjoon, no entanto, não o mirou nenhuma vez. Seus olhos passeando por todo o local, sem encostar no seu por nenhum único mísero segundo.
Isso não podia ser bom…
Mas, é tonto dizer isso. É óbvio que nada naquela situação era bom, Park Jimin.
E, falando em algo muito ruim:
— Hoje estamos aqui reunidos. — Sua atenção foi de repente para o alfa que ele se levantara, tão focado no rei que mal o percebera se movendo. Queria conseguir continuar ignorando ele, mas Roy era como uma grande pilha de bosta parado bem ali, o único de pé entre todos os outros que o ouviam com atenção. — Para julgar o ômega número trezentos e sete por seus crimes cometidos dentro do castelo.
Ao dizer isso, o olhar do alfa se colocou maliciosamente sobre o loiro acorrentado, um sorriso ladino em seus lábios enquanto o olhava naquela posição, obviamente satisfeito em poder olhá-lo de cima. Sinceramente, Jimin estava feliz em ter podido dar uma facada nele.
E mais, ele estava tão indignado com o fato de nem mesmo terem se dado ao trabalho de falar seu nome, que tinha dificuldades em se concentrar na outra parte do discurso, o número trezentos e sete” ecoando em seus pensamentos de forma irritando. Era assim que os tratavam? Como número?
Bem, por que ele estava surpreso?
Era muito mais fácil subjugar números que pessoas afinal.
Em seu lugar, o rapaz trincou os dentes, apertando seus dedos em volta do tecido da calça, o frio já esquecido, sendo o ódio e a indignação o combustível que aquecia seu corpo naquele momento. Ele já estava abaixo de todos eles naquele momento. Ele não poderia olhá-los se abaixasse a cabeça.
Então, ele não a baixaria.
Encarou Roy nos olhos enquanto continuava, seu queixo muito bem erguido. “Diga a eles sobre o que fiz a você” seu olhar desafiava.
Péssima hora para isso, preciso dizer.
— Na noite passada, — É claro que o alfa aceitou seu convite. Bem, se serve de consolo, já estava no script. — o réu não apenas me atacou dentro do meu próprio quarto, como me deixou para morrer sozinho.
“É, confere.” Jimin pensou, irritado. Porém, em meio a sua indignação, ele tinha plena consciência de que as coisas não estavam nada nada boas para ele. Arriscou espiar Namjoon, ou “o rei” se preferir, e notou que ele escutava Roy com extrema atenção. O frio em sua barriga apenas se intensificou com esta constatação.
Namjoon não poderia…
Poderia…?
Jungkook, logo a seu lado, estava prestes a quebrar o braço da cadeira, tamanha força aplicava em seus dedos contra a madeira. Mas, sua expressão, continuava tão impassível quanto rocha.
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All Of The Stars [ABO] - jikook
Fanfiction[CONCLUÍDA] Uma estrela cadente. Faça um pedido. Qual seria seu pedido? Você desejaria riquezas? Amores? Talvez apenas deseje ser feliz quem sabe? Jimin não fez nenhum desejo em especial naquela noite, mesmo assim o universo estava se sentindo gener...