Capítulo 48

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Desliguei o celular completamente desnorteado e sem acreditar no que estava acontecendo

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Desliguei o celular completamente desnorteado e sem acreditar no que estava acontecendo. Peguei minha blusa que estava jogada no sofá e corri para a porta do apartamento e comecei a esmurrar o botão do elevador para ele chegar logo. Fiquei tão transtornado que só percebi que a Becca estava do meu lado quando entramos no elevador.

- Gui, fala comigo, o que está acontecendo ? - ela parou na minha frente e segurou meu rosto com as suas duas mãos para que eu focasse nela.

- A Júlia Becca, ela levou minha filha, ela fugiu com a Emma - vi o desespero chegar ao seu olhar quase que imediatamente, mas ela se controlou e tentou ficar calma para não piorar minha situação.

- Calma, a gente vai acha-lá, vai ficar tudo bem - assenti e nessa hora o elevador apitou avisando que tínhamos chegado no último andar. Sai em disparar pela rua e só fui prestar a atenção em alguma outra coisa quando cheguei na porta da minha casa e encontrei minha mãe conversando com dois policiais.

- Filho - ela correu para me abraçar assim que me viu.

- Já acharam ela, mãe ? - perguntei me desvinculando do abraço. Eu nem sabia direito o que estava sentindo, mas estava muito bravo por ela ter deixado isso acontecer.

- Ainda não, mas eles vão atrás dela, eles vão encontrar - ela falava com um certo desespero na voz.

- Boa noite, eu sou o pai da criança, o que posso fazer para ajudar nas buscas ? - eu estava mais calmo do que eu pensava. Mesmo com o aperto em meu peito, eu sabia que o desespero não ia me ajudar em nada agora.

- Boa noite, você tem alguma ideia de onde ela poderia ter ido ? - o policial mais novo me perguntou.

- Não muita, ela não tem família por aqui e antes ela morava na casa de uma tia que faleceu já tem um tempo.

- Você se lembra onde fica essa casa ? - tentei lembrar com dificuldade, mas assim que consegui, passei o endereço para eles.

- A gente vai até esse local e caso ela não esteja lá, vamos até à rodoviária, sua mãe disse que ela não estava morando aqui - assenti e na mesma hora todo o controle veio abaixo só de pensar que ela poderia viajar e sumir com a minha filha para sempre. Me enchia de desespero, eu não ia me perdoar nunca se eu perdesse minha filha assim. Nessa hora olhei para o lado e a Becca continuava ali.

- A gente pode ir junto ? - ela perguntou depois que viu meu estado.

-Eu vou ficar aqui caso ela resolva voltar - minha mãe disse, mas duvidava muito que isso pudesse acontecer e eu até acho melhor, pois não sei como lidar com ela nesse momento.

- Claro, vamos começar por esse local e depois vamos à rodoviária - concordamos e entramos na viatura. Passei quase que o caminho todo sem conseguir prestar a atenção em nada nas ruas e cada vez mais que o tempo passava eu sentia algo ruim crescendo dentro de mim. Nessa hora senti a mão da Becca apertando a minha e sorri em gratidão por ela está ali comigo nesse momento. Assim que chegamos ao local indicado, vimos que as luzes da casa estava acessa e um grande alívio cresceu dentro de mim. Elas tinham que estar ali...

- Vamos até lá e enquanto isso vocês esperam aqui - eu queria muito me controlar e obedecer o que o policial falou, mas eu estava desesperado, eu precisava encontrar minha filha.

Assim que eu saí da viatura vi que eles já tinham batido na porta e uma senhora atendeu. Eu estava um pouco atrás, com o coração acelerado e na hora eu soube que elas não estavam ali.

Era angustiante ver o estado que o Gui estava e eu não sabia muito bem o que fazer para ajudar

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Era angustiante ver o estado que o Gui estava e eu não sabia muito bem o que fazer para ajudar. Assim que saímos da casa onde elas poderiam estar, o Gui ficou inconsolável e desesperado com medo de perder a filha de vez.

- Calma Gui, eles não vão deixar ela sair com uma criança sem documentação na rodoviária - tentei acalmá-lo, mas não estava ajudando muito.

Assim que chegamos na rodoviária, vivi os 30 minutos mais intensos da minha vida. Nós dividimos em dois grupos e corríamos por toda a rodoviária atrás das duas. 

- ALI !! - ouvi o Gui apontar para uma direção e logo estávamos correndo até lá.

- Licença - pedi em meio a tanta gente que se encontrava ali e assim que chegamos perto da moça, percebemos que não era nem a Júlia, nem a Emma. Vi o Gui se desesperar ainda mais e logo ele voltou a correr por toda a parte. Quando comecei a pensar que o pior aconteceu e a Júlia sumiu de vez a com a Emma, avistei ela em um dos balcões tentando comprar as passagens e com ela a Emma chorava desesperada em seus braços.

Oi gente, cheguei !! Estou com um aperto porque agora só faltam mais dois capítulos para o final, nem acredito que está acabando

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Oi gente, cheguei !! Estou com um aperto porque agora só faltam mais dois capítulos para o final, nem acredito que está acabando... 🥺. Graças a Deus eles chegaram a tempo e não vejo a hora de ver essa família junta novamente. Amanhã eu volto com mais um e na sexta enfim a conclusão desse primeiro livro. No sábado eu já vou postar o prólogo do segundo e aí na próxima, eu vou voltar com o esquema de segunda, terça, quinta e sábado, tá ?

Minha Namorada, Meu Bebê E Eu (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora