Operação Cupido: Siyoon Ver. - Sina G!P

Capítulo 18

— Então? – a loira pergunta ao sair do banheiro.

Já era por volta as dez e meia da noite, as crianças já estavam dormindo em suas camas, e Heyoon evitava conversar com a esposa, ela sabia que mais cedo ou mais tarde teria que contra sobre a ligação, e Heyoon tinha certeza que sua esposa não ficaria feliz com aquilo.

— Então, o que? – A morena pergunta "tirando" a atenção de seu livro, Jeong perdeu totalmente a atenção no livro quando a alemã entrou no quarto

— Não se faça de sonsa, Yoon – Sina vai até o closet e começa a procurar pelo seu pijama — você sabe do que estou falando – a voz da loira saia abafada 

— Estamos bem, Sininho – a coreana murmura com um biquinho nos lábios ao que observa a mais alta se aproximando da cama de casal — não quero brigar com você.

— o assunto daquela conversa é tão ruim assim? – a voz da loira era divertida, Sina não olhava diretamente para a esposa, ela está mais concentrada em jogar alguns papéis que estavam em sua escrivaninha no lixo — não pode ser tão ruim assim.

— O que você faria se eu tivesse adotado uma criança e não tivesse te falado nada? – Sina para de arrumar sua escrivaninha rapidamente, a loira lança um olhar indecifrável para a esposa 

— Você adotou uma criança? – Deinert pergunta, ela não parecia estar brava com aquilo mas não parecia concordar.

— Você não me respondeu – Dessa vez o olhar da morena estava no da alemã, o olhar de Heyoon era tão intenso que deixou a outra completamente perdida

— Eu ficaria… Bom eu acho que ficaria um pouco brava – Ao escutar a fala da esposa Heyoon desvia o olhar rapidamente, ela encolhe os ombros e abaixa a cabeça. — Mas… Eu poderia me acostumar com a idéia. Eu realmente tão sei, Yoon.

E o silêncio preencheu o quarto, Heyoon ainda mantinha a cabeça baixa, muitas coisas passavam por sua mente, e uma delas era o que faria com Nabi, como iria proteger a menina. Sina observava a esposa pelo canto do olho, ela estava apreensiva com aquilo tudo, Deinert não entendia o porquê daquela pergunta, a loira não sabia o que a outra queria.

— Você adotou uma criança, Heyoon? – A voz de Sina era calma, o que de início assustou a coreana.

— Não, não exatamente – A mais nova murmura enquanto brincava com os dedos das mãos.

— Como assim? – A loira se próxima da esposa e a puxa levemente para o seu lado, Sina sabia que Heyoon não estava muito confortável com aquela conversa, então ela faria de tudo para a deixar o ambiente mais agradável.

— Quando eu tinha uns vinte e dois anos a filha do meu melhor amigo nasceu – Heyoon começa a falar enquanto se aconchegada nos braços da esposa — A mãe da menina morreu do parto. Eu nunca vou esquecer do ódio que Doyun sentiu quando ficou sabendo, ele disse que mataria a filha se tivesse chance.

— Ele o que? Esse garoto é maluco? – A voz de Sina transbordava indignação, a criança não tinha culpa pela morte da mãe — esse cara precisa de internado 

— Ele não é uma pessoa ruim, Sina – A morena fala atraindo um olhar de reprovação da loira — Quando você perde alguém que ama muito, parte da sua bondade vai junto com ela – A coreana tinha um pequeno sorriso no rosto, só de lembrar do quão bondoso o amigo era — Não estou defendendo as coisas erradas que ele fez ou faz, só estou dizendo que ele ainda é uma pessoa boa.

— Pessoas boas não sentem vontade de matar o filho, principalmente por algo que ele não tem culpa – A loira revira os olhos, sua expreção era de desprezo, se ela encontra-se com o coreano concerteza lhe daria uma surra.