Tempestade - Hogwarts {Concluída}

Declaração

~Dois meses se passaram...~

Os jornais abriram o jogo, não falavam mais de Animais a solta, e sim falavam de Vampiros.
Foi aí que eu percebi que toda essa história era realmente verdade.

Além de querer descobrir tudo isso, estava me sentindo estranha em relação a Dreik.
Eu estava me apegando de uma forma a ele desconhecida, não era um apego de amigos como eu achava.
Eu estava me apaixonando por Dreik.

Estava sentada na mesa do refeitório do colégio com um jornal em minhas mãos.

— Oi. - Tomo um susto ao ouvir essa voz.

— Que susto não me assusta dessa forma, Dreik ! - Dou um leve tapinha nele com o jornal.

— Desculpa, o que está fazendo ? - Perguntava ele sorrindo.

— Lendo esse jornal, olha... - Mostro a ele.

— Não gosto de ler... Prefiro que leia para mim. - Diz ele pondo as mãos na mesa.

Ele estava com uma garrafa preta bebendo algo que ele parecia estar amando.

— Os ataques de vampiros aumentam, mais 3 corpos foram encontrados na praça do centro de Nova York. Policiais que estavam armados com balas de madeira também foram todos mortos, parece que os vampiros estão mais a frente de nós do que pensávamos.... - Eu lia.

— É... Parece que os vampiros estão bem espertos. - Dizia ele normalmente.

— Eu nunca vou te entender... Como pode estar tão tranquilo com tudo o que está acontecendo? Vampiros estão a solta e você parece nem se importar o que você tem em ?

— Eu não tenho nada - Diz ele normalmente - Eu me preocupo más não preciso estar falando sobre isso a todo momento, estamos aqui não estamos ? Apenas agradeça.

Algum tempo depois, terminamos todas as nossas aulas, eu e Dreik tínhamos combinado de sair hoje. Claro que voltaríamos antes de escurecer.

Vou para casa após me despedir da Anne e do Dreik, chegando em casa vou subindo as escadas.

— Para onde vai ? - Perguntava papai.

— Eu vou me arrumar, vou sair com o Dreik.

— Estão se dando muito bem, né ? - Dizia ele com um sorriso.

— Muito bem - Lanço um sorriso de lado e vou subindo deixando ele na curiosidade.

Chegando em meu quarto, eu começo a me arrumar, coloco um perfume, queria pressiona-lo de alguma forma...

Pego a minha bolsa, e vou descendo as escadas.
Recebo uma mensagem do Dreik.

Mensagem: Estou aqui em frente de sua casa com o meu carro, já está pronta ?

Resposta: Estou descendo as escadas, já estava saindo.

Desligo o celular e vou andando para fora de casa, vejo ele no carro e sorrio, ele devolvia o sorriso.

Entrei dentro do carro, eu podia sentir que ele estava bem nervoso...

— Por que o nervosismo? - Pergunto.

— Nunca saímos assim dessa maneira como estamos saindo, claro saímos como amigos... Eu quero te falar uma coisa - Dizia ele olhando para mim.

— Então me diz. - Sorrio.

— Quero dizer no lugar....

— Vai me deixar assim curiosa ? - Fico Indignada.

— Sim. - Diz ele calmamente.

Solto um riso, e assim fomos ao lugar.

Descemos do carro e fomos andando a pé mesmo, até um corrimão, que tinha um lindo mar em frente.

— O que queria me dizer ? - Olho para ele.

— Durante esses meses.... Eu venho me sentindo estranho em relação a você, sinto que eu quero mais do que ser apenas seu amigo.

— Tem certeza do que está falando e sentindo ? - Pergunto olhando em seus olhos.

— Por que não acredita em mim ? - Perguntava ele me olhando nos olhos.

— Apenas não quero que se engana e acabamos como dois desconhecidos...

— Eu juro... Que não estou me confundindo, eu te amo Maya, apenas estava esperando o momento certo para dizer isso. - Diz ele se aproximando.

— Eu... Eu também senti coisas por você, eu também estou me apaixonando por você... Posso te pedir apenas uma coisa ?

— O que quiser...

— Promete... Que não vai me magoar ? - Pergunto insegura.

— Eu prometo - Diz ele sorrindo.

Nos aproxima-mos aos poucos, ambos olhavamos nos lábios um do outro.

Olho em seus olhos e já estávamos tão próximos... Podia sentir o meu coração pulando.

Encostamos nossos lábios, e assim nos beijamos, um beijo intenso...

Ao fim desse beijo, eu olho mais uma vez em seus lábios, em seguida em seus olhos.

— Isso foi... - Saiu como um sussuro.

— Maravilhoso? - Diz ele se gabando.

— Idiota - Río.

— Podemos começar algo não acha ? - Diz ele me olhando - Maya Culler, aceita ser minha namorada ? - Ele diz com um sorriso.

— Aceito. - Digo com um enorme sorriso.

Não me contive e o abracei, me sentindo segura em seus braços.