Mag's nanny

13.

Rafaella POV

Enquanto Bianca preparava Mag para dormir, eu tomava um delicioso banho quente. Tinha poucas horas que tínhamos voltado da casa dos avós da carioca. E eu não parava de pensar nas palavras de Dona Mônica, que indiretamente eram destinadas a mim. Claro que naquela hora a minha vontade era de pegar um táxi e ir embora, mas não o fiz por Mag e Bianca, era uma data importante para elas e eu não queria fazer a morena brigar com a sua mãe por minha causa e acabar estragando o aniversário de uma criança.

Acabo deixando algumas lágrimas desceram juntamente com a água. O meu peito se aperta e acabo deixando um soluço escapar dos meus lábios. Só eu sei bem o que passei nas mãos da senhora Linzmeyer, e ser humilhada por ter menos dinheiro que uma pessoa me machuca, pois as pessoas se importam mais com o status do que com o amor.

Mas não deixarei as palavras da mãe de Bianca me abaterem. Eu amo a filha dela e não é a sua ignorância que fará eu desistir desse amor. Se Bianca sabe o meu real sentimento por ela e esta disposta a ficar ao meu lado para mim é o suficiente. Mas eu sei que terei uma grande guerra a caminho, e eu estou disposta a lutar em todas as batalhas.

Lavo o meu rosto tirando todo o vestígio de que eu tenha chorado no banho e desligo o chuveiro. Depois de seca, visto a camiseta e o short de dormir que a carioca me emprestou na mesma noite que dormi aqui pela primeira vez. Só de me lembrar daquela noite sinto os meus pelos se arrepiarem.

Saio do banheiro e encontro Bianca deitada em sua cama assistindo tv. A morena me da um sorriso fofo me chamando para deitar ao seu lado, e assim eu faço.

- Adoro o meu cheiro em você. - ela beija os meus cabelos úmidos.

Seus braços que estão em volta de meus ombros me puxam para mais perto de seu corpo. Percebo que a carioca também tem os cabelos úmidos e o seu cheiro de sabonete invade minhas narinas. Provavelmente ela tomou banho no banheiro de visitas.

- O seu cheiro é muito gostoso. - beijo o seu pescoço e percebo ela se mexer inquieta, então resolvo provocá-la - Eu adoraria sentir o seu gosto. - passo a língua no canto de seus lábios e depois mordo.

Bianca segura o meu maxilar entre os dedos, fazendo os meus lábios se contrair em um bico. Sua língua contorna eles e depois morde, repetindo o meu ato de segundos atrás. Sinto o meu centro pulsar. A morena passa o nariz no meu roçando nossos lábios. Mas ela para olhando fixamente em meus olhos. Tento desviar o olhar ao me dar conta que ela possa ter perceber que eu estive chorando.

- Rafinha, você esteve chorando? - sua voz rouca sai preocupada, e eu nego - Não minta pra mim. É por causa do que minha mãe disse, certo?

- Bia, eu não quero falar sobre isso. - passo os dedos por seu rosto. Contorno cada traço.

A carioca gruda nossos lábios em um selinho demorado, carregado de significados. Significados que eu entendo e agradeço verdadeiramente.

- Eu estarei com você não importa o que vão dizer sobre a gente, ok? - balanço a cabeça - Você é uma pessoa incrível, que merece ser feliz. Eu estou disposta a ser a pessoa a lhe proporcionar boa parte de sua felicidade.

- Obrigada por ser tão perfeita.

- Obrigada por achar isso, mesmo com os meus erros. - a morena sorri. Sua boca entra em contato com a minha.

O beijo é lento, minha língua em contato com a sua tem uma sensação maravilhosa. A carioca diz que eu beijo bem, mas ela não fica nenhum pouco atrás. Sua mão segura em meu pescoço com firmeza, enquanto minhas mãos alisam suas costas quente.

Sua mão desce para o meio de minhas pernas, sua mão se move por cima do fino short. Um gemido escapa dos meus lábios, o meu quadril se move acompanhando o seu ritmo. Bianca morde o meu lábio, prende entre os dentes e puxa, mantendo nossos olhares conectados. Sinto sua mão entrar por dentro do meu short de elástico e seu dedo começa a circular o meu clitóris.