Mag's nanny

46.

Rafaella POV

Depois de experimentar o meu vestido pela terceira vez, eu me emocionei, assim como mamãe. Renato e Caon se fizeram de fortes, mas seus olhos estavam úmidos. Agora estava mais perto do meu sim, em menos de uma semana seríamos apenas uma.

Almoçamos todos juntos no restaurante de sempre,  e digamos que foi feito muita bagunça. Marcela não tinha filtro e mamãe era fã número um da fotógrafa. Depois de almoçarmos, o pessoal voltou para as suas casas, enquanto minha noiva e eu fomos até a floricultura para resolver o negócio das flores.

Gastamos mais tempo na loja do que havíamos combinado. Tudo porque Bianca e eu não estávamos concordando com os arranjos. Mas enfim escolhemos as rosas brancas e vermelhas, que daria um ar mais romântico.

- Direto pro banheiro mocinha, antes que faça xixi na...calça. - Bianca deixa cair os ombros quando vê que Mag mijou bem no meio da sala.

- Mom, moio Mag. - A bebê cruza os braços me fazendo rir, mas logo seguro o riso quando Bianca me olha.

- Amor foi engraçado. - digo abraçando a minha noiva por trás.

- Se achou tão engraçado vai limpar. - a voz da carioca sai divertida, vejo um pequeno sorriso se contrair em seu lábios, mas a mesma se segura.

Mag continua no meio da sala, a menina saiu das fraldas faz poucos dias, então as vezes fica impossível de não se acontecer acidentes, principalmente quando a bebê pediu para fazer xixi quando ainda estávamos a caminho de casa.

Depois de soltar minha noiva, caminho até a lavanderia a procura de pano e produtos de limpeza para limpar o local, enquanto Bianca se livra da roupa molhada de Mah.

- Nem adianta fugir Mag. - Diz Bianca quando a garotinha corre pelos corredores pelada. - Preciso de café.

- Eu vou fazer pra gente. - selo nossos lábios.

Lavo as mãos na pia, logo começando a procurar as coisas para fazer o café. Bianca e eu entramos em assuntos aleatórios. Rimos de algumas coisas que a carioca fala, em um clima gostoso na cozinha. E de repente uma Mag toda pintada de maquiagem aparece na cozinha.

- Ai meu Deus, Mag. - digo ao me lembrar que deixei minha bolsa de maquiagem em cima da cama.

- Filha, o que fazemos com você? - a carioca nega com a cabeça. - Não podemos te deixar um segundo sozinha que já apronta.

- Mam, Mag ninita?

E diante da fofura de nossa menina se torna impossível ficar brava com ela.

[…]

Enfim eu tinha acabado de fazer a minha prova. Acredito que me sai bem mesmo não tendo estudado o suficiente, pois com a correria dos últimos dias quase não tenho parado em casa.

Entrego minha prova e me retiro da sala. Aguardo na porta por alguns segundos, pois Eusébio ainda está lá dentro guardando suas coisas e combinamos de lanchar antes de irmos embora. Eusébio e eu acabamos nos tornando mais próximos quando tivemos que fazer um trabalho juntos, sendo assim acabamos conhecendo mais um do outro. Apesar de ser de uma família muito rica, ele corre atrás de suas coisas sem depender do dinheiro da mãe. É um bom rapaz.

- Você acha que foi bem? - é a primeira coisa que ele pergunta quando me ver.

- Bom, acredito que sim. As questões até que estavam razoáveis. - começamos a caminhar. - E você?

- Eu não sei, acabei empacando em algumas questões.

Ajeito minha bolsa no ombro, observando Eusébio que parecia nada confiante. Assim que chegamos a lanchonete fizemos nossos pedidos. Estava faminta, sai de casa sem jantar, apenas com um copo de café e um pedaço de bolo no estômago.