Mag's nanny

62.

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Bianca POV

No exato momento que vi os meus meninos virem ao mundo, eu senti que muitas coisas boas estavam por vir. Nossos meninos e nossa menina são os nossos bens mais precisos. E eu jurei a mim mesma que darei tudo de mim, para que minha família seja mais feliz do que já é.

Noah e Benicio estavam na UTI neonatal, como todos os bebês que nascem prematuros. Eles estavam a dias ali lutando para ganharem o peso ideal para finalmente irem para casa. Eles estavam se desenvolvendo bem e a pediatra disse que em alguns dias eles já poderiam ir para casa. Rafaella decidiu ficar no hospital com os meninos, enquanto eu ia e vinha todos os dias. Vause sempre me deixava sair mais cedo e quando a agenda estava mais tranquila eu trabalhava de casa, para poder ficar mais tempo com Mag que estava sentindo falta da outra mãe.

Rafaella acabou voltando para casa quando Mag teve febre emocional. Quando nossa menina viu a sua momy, seus olhinhos brilharam e ela chorava agarrada a mãe.

Hoje faz uma semana que os gêmeos estão no hospital e vão passar por uma bateria de exames para ver como estão.

- Qualquer coisa me ligue. - pediu minha sogra ajeitando a bebê adormecida em seus braços.

- Pode deixar sogra. - dou um beijo na cabecinha de minha menina e corro de volta para o carro.

Morarmos praticamente ao lado de minha sogra tem ajudado bastante por esses dias. Como no dia que a bolsa de Rafaella estourou de madrugada. Renato veio correndo para ficar com Mag, graças a pequena distância. E nesses dias minha sogra, assim como as tias de minha esposa tem nos ajudado muito com garotinha.

Faço o percurso até o hospital em poucos minutos. Deixo o carro no estacionamento e encontro Rafaella conversando com uma das enfermeiras da neonatal.

- Boa tarde. - cumprimento as mulheres quando minha presença é notada - Esta tudo bem? - salpico um beijo nos lábios de minha esposa.

- Sim. - e ali estava o sorriso que a dias não via, por causa das preocupações dos últimos dias - Kim, estava me dizendo que os meninos alcançaram os 2 quilos que precisavam e que só estão esperando os exames para ver, se tudo estiver bem, ainda hoje eles podem ir para a casa.

- Que ótima notícia. - abraço Rafaella e faço o mesmo com a enfermeira Kim, que é pega de surpresa com o meu ato - Podemos vê-los agora?

- Claro. - começamos a caminhar pelos corredores brancos que nos levavam até a ala médica que os nossos meninos estão. - A pediatra deles irá passar daqui a pouquinho para vê-los.

Fazemos toda higienização antes de entrar na sala. Ficamos um bom tempo ali observando nossos garotos. Até que a pediatra deles aparece com a melhor notícia.

- Vocês já podem levar, Noah e Benício para casa. Preciso que me acompanhem até minha sala, passarei todo o cuidado que vocês precisam ter com os meninos. Ok?

- Uhm, claro. - digo empolgada e Rafaella parece estar na mesma situação.

Já dentro da sala da doutora, a mulher começa a nos explicar os cuidados necessários. E nos pede para evitar aglomerações e sempre estar passando álcool em gel para pegar os bebês, entre outros cuidados. Apesar da felicidade, posso ver a preocupação nos olhos de minha esposa. Coisa que até a doutora percebeu e logo trata de tranquilizar a mais nova.

Assinamos a alta e com muito cuidado, colocamos os gêmeos no bebê conforto. Benício, logo estica o corpinho miúdo nos fazendo sorrir apaixonadas. Noah, logo se irrita parecendo não gostar de estar dentro daquilo. Rafaella se senta no banco do passageiro, ao lado dos bebês, enquanto eu corro para o lugar do motorista.