Bianca Andrade é mãe solteira e esta a procura de uma babá para a sua bebê Mag, uma adorável e doce garotinha.
Rafaella Kalimann é filha de uma empregada doméstica, a jovem loira esta a procura de um emprego, mas não está tão fácil por sua falta d...
A sensação de carregar uma criança dentro de você é maravilhosa. O meu bebê ainda é apenas um feijãozinho, como Mag gosta de dizer, mas já me sinto apegada a ele. A família Kalimann, e Andrade ficaram muito felizes com a chegada de mais um membro a família. Mag aceitou bem, mas tem dias que ela se nega a ter um irmão.
Quando escutamos pela primeira vez o coração do nosso bebê, foram fortes emoções. Estou entrando na minha oitava semana de gestação. Minha barriga ainda é lisa, mas sempre me pego com as mãos ali. Imaginando o meu bebê crescendo grande e forte dentro de mim. Mag, no dia que aceita a gestação sempre beija minha barriga. Bianca, esta toda boba, sempre me pergunta se estou bem, se preciso de alguma coisa. Mais cuidadosa ainda.
Já sinto enjôos e dores abdominais, o que é um pouco ruim, pois os enjôos vêem forte demais. A minha obstetra explicou que isso é normal no início da gravidez, como Bianca teve apenas depois dos dois meses, quando estava grávida de Mag, ficamos um pouco preocupadas.
Era mais um domingo preguiçoso e eu estava sem coragem nenhuma de sair de casa, mas havíamos combinado com mamãe que iríamos almoçar na vila. Hoje é aniversário de minha prima Giovanna, que esta completando seus dezesseis anos e terá um pequeno bolo para o parabéns. Mag foi logo cedo para a casa de sua avó Gisele.
- Amor, se ficar fazendo corpo mole, não vai dar tempo de passarmos no shopping antes. - murmura minha esposa em pé ao lado do sofá.
- Amor - digo manhosa puxando a manta para o meu corpo - Eu tô com sono.
- Você não quer ir? Se quiser podemos ficar em casa dormindo.
Bom, era uma ótima opção aos meus olhos, mas minha priminha caçula com certeza irá ficar chateada com a gente. Respiro fundo, deixando a preguiça de lado, me ponho em pé.
- Antes preciso ir ao banheiro. - coloco a mão na boca, correndo para o banheiro.
Quando estou ajoelhada com a cabeça no vaso sanitário, sinto as mãos da carioca segurarem os meus cabelos e sua mão passar por minhas costas.
- Quer ficar em casa? Sua família vai entender amor. - Bianca me ajuda a levantar.
Pego minha escova de dente e ponho creme dental.
- Não. - nego sentindo uma vontade de chorar.
- Rafinha - a morena sorri segurando meu rosto entre as mãos - Não precisa chorar, baby.
Seus lábios se encostam na pontinha de meu nariz.
- Poderia te beijar agora, mas você acabou de vomitar. - a carioca torce o nariz me fazendo sorrir.
- Besta - dou um tapa em seu braço - Vou escovar os dentes para te beijar. - mordo o lábio inferior.
[...]
O almoço estava bem divertido. Regado de muitas risadas e conversas como sempre. A única parte que detestei foi quando uma pirralha, que nem tinha saído das fraldas ainda, começou a se insinuar para a minha carioca.
Me segurei para não dá uns tapas na menina. Não queria ser uma grávida presidiária. Então apenas cheguei próximo a ela e lhe chamei a atenção dizendo que nem idade tinha para ficar se insinuando daquele jeito, ainda mais para uma mulher casada. Vi o corpinho magro da pirralha tremer, depois disso só a vi andando atrás de minha prima.
- Vamos embora? Temos que passar pegar a Mag ainda. - sussurra a carioca beijando meu pescoço.
- Vai passar no seus avós? - passo o meu braço pelo seu pescoço.
Bianca assente. Deixo um rápido selinho em seus lábios, que eu amo, e me levanto de suas pernas. Me despeço de minha família e partimos para buscar nossa bichinha falante, já estava morrendo de saudades.
Quando o carro entra em movimento, já me sinto sonolenta. Alguns segundos depois sinto o carro parar, abro apenas um olho e vejo que estamos em frente da casa dos Melim.
Bianca POV
Vejo que Rafaella acabou dormindo. Tem sido assim nos últimos meses, era só a loira se encostar, que dormia. Era até engraçado, teve uma vez que ela estava brincando de mamãe e filhinha com a nossa garotinha. Mag pediu para a loira se deitar no sofá, que iria dar a mamadeira dela e quando fomos ver, a loira tinha cochilado em questão de segundos.
Desço do carro e caminho até a porta de Gisele. Diogo estava outra vez na cidade, e esse era um dos motivos de Mag ter vindo logo cedo. Mag ainda estava relutante em chamá-lo de pai, e eu não podia forçá-la a isso.
Aperto a campainha três vezes, até que Diogo abre a porta.
- Vim buscar a Mag. - digo quando ele fica me olhando.
- Um minutinho. - diz entrando na casa. Olho em direção ao carro, e Rafaella ainda esta dormindo.
Alguns segundos depois vejo minha bebê vindo com a sua mochila nas costas.
- Mamy. Senti saudades. - Mag se agarra a mim, assim que a pego nos braços.
- Também senti, saudades, bichinho falante. - dou um bitoca em seus lábios - Se divertiu?
Mag assente, passando os seus pequenos dedos por meu cabelo.
- Preciso conversar com você rapidinho - Diogo chama minha atenção - Sobre nossa filha.
Deixo um beijo em minha bebê, pedindo para que ela me espere no carro com a sua momy. Quando Mag descobre que a outra mãe também esta ali, corre desesperada pro veículo sem se despedir do pai. A cara que Melim fica, é hilária.
- Sobre isso que queria falar. Da Mag chamar Rafaella de mama, mãe sei lá o que. Ela é apenas madrasta.
- M.o.m.y - digo devagar com um sorriso nos lábios. Vejo sua face ficar vermelha.
- Eu aceitei no começo. Na verdade não tive nem tempo de falar sobre, já que quando voltei já estavam com essa. Vejo que isso não é bom para a menina. E Mag, já tem uma mãe e um pai.
- Diogo, me poupe disso. Você quer realmente discutir o que é bom para a menina? Para começo de conversa, Rafaella é tão mãe da Mag quanto eu. Acredite ela é mais presente na vida da bebê do que você. Não é desmerecendo o papel de Rafaella na vida de Mag, que fará ela te considerar como um pai. - pego a boneca de Mag da sua mão.
- Apenas faça por merecer. - lhe dou as costas.
- Tá tudo bem? - pergunta a loira quando entro no carro.
Vejo Diogo nos observa de longe. Minha vontade é de dar o dedo do meio para ele, só não faço porque Mag esta sentada no colo de minha esposa.
- Sim, baby. Diogo sendo Diogo. - murmuro colocando o meu cinto - Filha sente-se na sua cadeirinha.
Mag forma um grande bico nos lábios, mas obedece se jogando no banco de trás.
🗼
O cara aparece na fic três vezes e quer botar moral. Aiai
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A Mag voltando pra casa depois de passar um tempo com o chato do papai.
