Bianca Andrade é mãe solteira e esta a procura de uma babá para a sua bebê Mag, uma adorável e doce garotinha.
Rafaella Kalimann é filha de uma empregada doméstica, a jovem loira esta a procura de um emprego, mas não está tão fácil por sua falta d...
Sabe aquele sentimento de culpa, que só da vontade de chorar, até entender onde foi que você errou? Então, foi assim o resto de minha sexta-feira, o que era para ser uma noite agradável entre amigos, escorregou de minhas mãos a partir do momento que Bárbara surgiu naquele estacionamento. Não coloco toda a culpa nela, mas uma parcela ela tem.
Na manhã de sábado acordei com um péssimo humor. Agradeci a Deus por Mag estar com os padrinhos, não gostaria que ela me visse nesse estado, pois apesar de ser uma bebê, é uma garotinha muito esperta.
Tomei um demorado banho, daqueles que os seus dedos até chegam a se enrugar. Depois disso me permiti um café forte, chequei o celular e nada de Rafaella.
E quando o meu celular tocou ao meu lado no sofá, senti o meu coração disparar pensando ser a loira, mas infelizmente não era Rafaella, e sim Bárbara. Nem me dei o trabalho de atender, precisava de espaço. Às 14 horas busquei Mag, brinquei um pouco com ela no parquinho, logo voltamos pra casa. Na parte da noite Gisele e Diogo apareceram em casa, coisa que durou algumas horas. Mag como sempre estranhou o pai, e percebi Diogo ficar chateado quando a filha não quis ficar em seu colo. Surpreendentemente tivemos uma conversa agradável.
Na manhã seguinte arrumei Mag, passaria o domingo com os meus avós e teria o churrasco na beira da piscina. Não estava muito animada para me socializar, mas também foi idéia minha esse encontro de amigos.
Em quinze minutos estava estacionando o carro na garagem dos meus avós. Estava apenas o carro de meu avô. Pego Mag no braços, mas logo a coloco no chão quando sinto a sua inquietação.
- Mam - choraminga tentando se livrar de minha mão.
- Que criança independente. - digo tirando a chupeta de sua boca.
- Mumu bubu - Ela corre em minha frente.
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Acabei rindo do seu jeitinho fofo. Mag era a minha vida, sem ela não sei o que seria de mim. Ela é a minha companhia, sempre que estou triste e sem vontade de sorrir, Mag sempre vem toda carinhosa me enchendo de beijos e carinho. A maternidade para mim foi uma das melhores coisas em minha vida.
- Quem é vivo sempre aparece. - brinca vovô vindo me abraçar assim que atravesso a sala de jantar.
- Dramático como sempre, Sr Antônio. - beijo sua testa - Bença vô.
- Deus lhe abençoe querida. Como você está? - pergunta se sentando em sua poltrona.
- Bem. - nada bem, queria dizer, mas não queria encher a cabeça dele com os meus problemas. Vovó logo aparece com Mag em seus braços, minha filha tem um grande cookies com gotas de chocolate na mão.
Vovó Mercedes me pergunta sobre o trabalho, a mais velha sempre gostou desse mundo da moda. Mesmo sendo uma senhora de quase oitenta anos, continua muito vaidosa e elegante. Conto sobre a viagem para Nova York, me lembrando que Rafaella e eu estamos distante, e tenho medo de até lá não termos nos resolvido ainda, pois queria que essa viagem fosse especial para nós. Seria nossa primeira viagem, de muitas juntas.
