XXII - Silêncio e balbúrdia

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Eles chegaram a um lugar no meio da floresta e a colocaram em um quarto escuro, onde havia uma cama velha e uma janela pequena no topo da parede alta só para a entrada de ar, ela olhou em volta e não tinha mais nada

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Eles chegaram a um lugar no meio da floresta e a colocaram em um quarto escuro, onde havia uma cama velha e uma janela pequena no topo da parede alta só para a entrada de ar, ela olhou em volta e não tinha mais nada.

Ela fora sequestrada, e estava grávida. Deveria ter gritado, ou quando conseguiu correr.. deveria ter ligado para seu pai. Mas a essa altura ela esperava que Naruto já tivesse percebido a demora, e também esperava que Ume estivesse bem.

Ela se sentou contra a porta ao ouvir vozes do lado de fora, na esperança de uma delas ser de alguém que a ajudaria, mas nada.. não havia nada. Apenas Toneri revisando os turnos de cada um que s vigiaris e pelo visto não teria um segundo ao qual ela ficaria sem ninguém a porta.

ㅡ Delegado Uchiha! É bom tê-lo aqui, principalmente sozinho ㅡ Ela ouviu Toneri dizer e aproximou seu ouvido da porta.

ㅡ Temos interesses em comum suponho ㅡ Ouviu a voz de Sasuke e algo lhe rompeu, algo como raiva.

ㅡ A Dark Fox correto? Nós queremos as armas você quer a mulher e a garota ㅡ Toneri disse se sentando em sua poltrona.

ㅡ Exato, estamos de acordo? ㅡ Sasuke falou estendendo a mão para Toneri que não hesitou em concordar.

ㅡ Vou matar todos naquela gangue miserável, começando pelo Uzumaki Jr. ㅡ Toneri falou se debruçando em sua mesa enquanto Sasuke saia do local. Himawari ouviu aquilo e por momentos lhe faltou o ar, seu irmão. Eles estavam falando de seu irmão. Eles começaram matando Boruto.

Ela não sabia quando, mas se já conseguiram a sequestrar a primeira brecha que tivessem o matariam. O que ela poderia fazer? O que ela poderia fazer?

Himawari ouviu passos vindo em direção a porta então se levantou depressa logo se sentando na cama como se não tivesse escutado toda a conversa e alguém abriu a porta, e logo um barulho ecoou pelo cômodo, uma bandeja com uma maçã e pão.. provavelmente não novo, com um copo de água. Ela pediu perdão a seu bebê por não ter feito nada, e deixá-lo nessa situação.. ela precisava sair de lá.

ㅡ Coma! ㅡ O homem ordenou e ela apenas encarava a bandeja ㅡ Vai comer ou preciso chamar Toneri pra te fazer comer a força? ㅡ Falou cerrando os punhos e Himawari móvel seu olhar ao homem.

ㅡ Saia daqui ㅡ Falou enfurecida e o mesmo o fez, ela pegou a maçã apenas, não sabia se poderia estar envenenado.. ela TINHA que sair dali.

Já haviam se passado cinco dias

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Já haviam se passado cinco dias. Cinco dias.

Ela não havia escutado nada mais sobre o plano, na verdade, nenhuma voz sem ser a do mesmo homem que lhe trazia "comida" de manhã, a tarde e noite.

Seu pai a esqueceu por lá? Não acha que ela deveria ser resgatada? E Inojin... por que estavam demorando tanto pra resgata-la?!!

Ouviu um barulho na porta e logo uma mulher de cabelos azul prateados entrou, ela segurava uma bandeja com café da manhã. Realmente café da manhã. E veio andando na direção da mesma.

ㅡ Fiquei sabendo que você estava grávida.. trouxe algo decente pra que comece ㅡ Falou com um sorriso leve deixando a bandeja na cama em que Himawari estava sentada ㅡ Preparei pra você.. alimente seu bebê ㅡ Falou antes de sair e a morena azulada encarou a bandeja por um tempo e logo comeu os ovos mechidos, os morangos e tomou o suco que estavam ali. Talvez tenha sido a vontade de comer, mas pra ela aquilo estava delicioso.

Quatorze dias

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Quatorze dias.. quartorze dias. Ela estava naquele quarto a quatorze dias. Sua única companhia era seu bebê que gestava e a mulher que conversava com ela e lhe trazia comida decente logo nos 8 minutos que tinham enquanto os homens faziam o rodízio de vigia a porta de Himawari.

A noite ela sempre chorava, ela não entendia por que demoravam tanto pra ir buscá-la.. eles viriam? Não, ela não podia pensar assim, tinha que confiar e ter esperanças pelo seu bebê.

ㅡ Sabe bebê... vamos sair daqui ok? Não se preocupe aí dentro, vou esperar mais dois dias, se não vierem vou tentar sair.. mas minha preocupação maior é com você, é arriscado demais. Mas vou ficar bem  ㅡ Falou com lágrimas nos olhos e quanto acariciava sua barriguinha já aparente. Ela não sabia que sentia falta de tudo, até mesmo do cheiro do amaciante que usava nas roupas, ou até mesmo de seu perfume preferido que lhe causava enjôos. Ela tinha falta do cheiro cítrico do shampoo que seu amado usava. Ela só queria estar em casa.

Mais barulhos vieram do lado de fora. Ela caminhou até a porta como sempre fazia ao ouvir vozes do outro lado da porta e se sentou no chão pra que ouvisse melhor.

ㅡ Encontraram?! ㅡ Toneri disse ríspido. Ela sabia que ele dava essas reuniões durante esses 14 dias apenas pra que ela soubesse o que planejava com a família da mesma. Ela tentava não deixar aquilo a alterar, pelo seu bebê. Cada ato, cada palavra, cada ação. Eram calculados para que nada afetasse a criança que carregava. Ela a amava mesmo que ainda seja tão pequena, era sua criança, e o que lhe dava esperança todos os dias.

ㅡ Ainda não senhor mas receio que.. ㅡ O homem começou a falar mas fora interrompido por Toneri pega do a arma e puxando o gatilho. A morena azulada sentiu som estrondoso em seus ossos. Toneri havia matado aquele cara por simplesmente não ter informações que ele queria.. a que ponto aquele cada sem escrúpulos chegaria?!

ㅡ Vocês são inúteis? Eu pago e suspento a família de vocês atoa? Quero informações ou morreram como esse rato idiota! ㅡ Falou alterando a voz e Himawari voltou a se sentar na cama encarando a peiaena janela no topo da parede. Seu irmão. Já haviam passado nove dias desde que ouviu que Toneri mataria seu irmão.. como ele estaria agora? Como todos estariam?

Continua...

❥︎ 𝙾 𝚓𝚎𝚒𝚝𝚘 𝚎́ 𝚊𝚖𝚊𝚛 𝚟𝚘𝚌𝚎̂ «ɪɴᴏʜɪᴍᴀ»Onde histórias criam vida. Descubra agora