IX - O inesperado

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Himawari ouviu  alguém bater na porta e depois de vomitar o que já não havia mais no estômago deu a descarga e escovou os dentes. Sentia uma leve tontura e a vontade de comer ainda martelava em seu estômago.

ㅡ Você está bem? ㅡ Sarada perguntou e hima confirmou com a cabeça.

ㅡ Foi só.. o cheiro do ovo, desculpem ㅡ Falou indo na direção da mesa mas ficando dessa vez do lado oposto ㅡ Vou pegar morangos na cozinha Nina.. muito obrigada por ter feito os ovos mechidos mas acho que hoje estou meio doente, vou subir pro meu quarto e descansar um pouco ㅡ Continuou e Nina concordou com um olhar preocupado.

Himawari subiu para seu quarto e se encolheu na cama. Tonturas, enjôos... o que seria aquilo?!

A mesma ficou martelando isso em sua mente, até que novamente caísse no sono.

Já passavam das 17:00 quando Himawari acordou

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Já passavam das 17:00 quando Himawari acordou. A mesma ficou exatamente das 08:00 até às 17:00 e se assustou viu.

ㅡ Só comi os morangos hoje cedo.. preciso me alimentar, estou com mais fome que o normal... ㅡ Falou sentindo uma leve tontura enquanto se levantava, quando ouviu batidinhas na porta e sabendo a ordem que eram tocadas já sabia ser sua mãe ㅡ Já acordei mamãe! ㅡ Disse  concertando a postura ao se sentar e cruzou as pernas enquanto Hinata entrava.

ㅡ Nina disse que havia passado mal está manhã.. como está se sentindo? ㅡ Sua mãe disse se aproximando com uma bandeja com lanchinhos.

ㅡ Obrigada mamãe.. ㅡ Falou sorrindo mas logo teve que se levantar antes que sua mãe chegasse perto da cama ao sentir o cheiro do perfume familiar.. seu perfume favorito que ela havia escondido no quadro de sua mãe pra que não sentisse o cheiro tão cedo. Foi correndo até seu banheiro novamente vomitando, e logo depois mais uma vez, quase não aguentava mais quando passou.. ela deu a descarga e se levantou olhando pra seu reflexo no espelho depois de novamente escovar os dentes.

ㅡ Filha?! ㅡ Hinata disse deixando a bandeja na cama e indo até o banheiro ㅡ Você está bem? Irei chamar um médico agora! ㅡ Ela falou preocupada e bastou Himawari confirmar que agora estava bem que Hinata saiu apressada em busca de seu celular. Himawari voltou ao quarto e pegou algumas uvas na bandeja com o lanche, logo se sentou na cama puxando o notebook pra seu colo e pesquisou sobre enjôos, tonturas.

ㅡ Se estiver tendo esses sintonia se certifique que sua menstruação está em dia.. caso esteja atrasada você provavelmente está grávida ㅡ Leu para si mesma logo se lembrando do ocorrido a algum tempinho atrás.. afinal ela e Inojin transaram, isso era uma opção! Com as mãos trêmulas ela pegou o celular abrindo no calendário menstrual e ali constava.. um mês de atraso ㅡ Merda.. não pode ser.. são gangues rivais! Papai vai me matar... ㅡ Ela falou se levantando da cama e logo ouviu um grupo vindo do andar de baixo.

ㅡ Doutor Rudolf chega em 30min Hima! ㅡ Era a voz de sua mãe. O médico saberia que ela estava grávida, todos logo saberiam. Mas ela nem ao menos tinha certeza que estava, embora fosse óbvio demais.

Himawari tinha duas opções, ou enfrentava essa consulta com o médico e saberia se esperava ou não um bebê de Inojin... ou pegava o que precisaria e embarcaria em um avião para Paris nesse exato momento pra descobrir e de preferência com Inojin presente, se realmente estava grávida.

Uma loucura. Isso que ela pensava, que tudo isso não passava de uma loucura.. mas ela precisava decidir e tinha que ser agora. Pegou uma mala não muito grande, seu passaporte e seus documentos, seu cartão de crédito ilimitado, o cartão de sua conta no banco que a mesma havia criado pra si caso algo acontecesse alguma dia e dinheiro extra caso nenhuma das duas opções funcionassem, colocou roupas o carregador de seu celular e algumas outras coisas na mala e tomou um banho logo se trocando.

ㅡ O que você vai fazer será arriscado e imaturo, comi fugir de uma consulta médica por medo... porém quero encontrá-lo e se essa adrenalina está me fazendo ir até lá, eu vou ㅡ Disse pra si mesma logo colocando o cabelo atrás da orelha, calçando o tênis e saindo escondida da mansão pela passagem "secreta" que usava pra brincar quando criança.

Himawari pegou um táxi até o hotel mais próximo do aeroporto e fez check-in, subiu pelo elevador até o quarto e deixou as coisas ali se sentando no sofá.

ㅡ Quando perceberam papai vai por homens atrás de mim... nunca vão imaginar que eu quis fugir, talvez pensem que fui sequestrada! Que merda merda! ㅡ Falei batendo a mão na testa e meu estômago bolo roncou. Pedi comida pelo telefone e logo o serviço de quarto bateu na porta e eu logo peguei levanto a pequena mesa ali e comendo a macarronada.

Himawari comprou a passagem para Paris e por sorte viu nas redes sociais de uma galeria de lá que teria uma exposição de ninguém mais ninguém menos que Inojin Yamanaka por lá

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Himawari comprou a passagem para Paris e por sorte viu nas redes sociais de uma galeria de lá que teria uma exposição de ninguém mais ninguém menos que Inojin Yamanaka por lá. Seria em três dias, até lá ela já estaria em Paris e tudo se resolveria.

O vôo seria em algumas horas então ela decidiu que era melhor esperar no próprio aeroporto. Se arrumou um pouco mais apenas ajeitando o cabelo e pegou suas coisas novamente.

ㅡ Já devem ter percebido minha ausência.. ㅡ Pensou alto vendo em seu relógio de pulso que já se passava muito mais de 30min desde aquela hora. De repente viu um carro passando com o símbolo da família Uzumaki ali e logo a frente dois dos caras que trabalhavam para seu pai, sua única opção foi desviar do caminho entrando em um beco que havia logo a frente.. a única saída para aquela situação. Ela foi andando mais e mais, não havia sinal de pessoa alguma, e todos os prédios os que contornavam aquele beco reto e sem curva alguma estavam fechadas. Ela se perguntava se aquilo fora mesmo a melhor opção. Andou olhando em volta pra localizar uma saída e nada.. apenas a reta.

Foi quando ouviu um barulho... alguém sendo espancado, algumas risadas de escárnio, não me importei, fui andando na direção quando vi dois caras encurralando alguém, eles pareciam não estar armados. Por algum motivo se lembra vez ou outra de ouvir sobre esse assunto, de saber exatamente como uma pessoa age se tem a segurança de estar armada ou apenas fazendo de conta. Talvez nunca havia percebido, pois não sabia, mas sabe muito mais do assunto que imagina, afinal, ela nasceu filha de um chefe de gangue.

❥︎ 𝙾 𝚓𝚎𝚒𝚝𝚘 𝚎́ 𝚊𝚖𝚊𝚛 𝚟𝚘𝚌𝚎̂ «ɪɴᴏʜɪᴍᴀ»Onde histórias criam vida. Descubra agora