Dark Percy

Capitulo 37

Pov Percy

    Destruam-no!

    Dessa vez não deixei Contracorrente nem o osso caírem. Assim que ouvi as palavras de Tártaro, cortei as correntes.

    As Portas estremeceram e se abriram com um Ding! agradável.

    Viro de costas para as Portas e me deparo com uma arai. A mesma estava prestes a me atacar mas antes que pudesse, a explodo.

    Uma dúzia de telquines avançou três passos em minha direção antes que eu os explodisse. Desde Akhlys, usar meus novos poderes é quase tão natural quanto controlar água.

    Monstros e mais monstros vinham em meu encontro. Bob e Bob Não Tão Pequeno continuam a se movimentar em volta de Tártaro. Atacam e esquivam para fora do alcance de seus golpes. Não parecem causar muitos danos, mas Tártaro, desengonçado, ia de um lado para outro. É óbvio que não é acostumado a lutar em um corpo humanoide. Ele ataca e erra, ataca e erra. Diferente dos monstros, que atacam e explodem.

Uma flecha passou raspando por minha cabeça, e afoguei a empousa responsável. Sem dúvidas, é o monstro que eu mais odeio agora.

    Sinto Contracorrente voltar ao meu bolso e saco minha espada, a medida que uma falange de ciclopes ataca, derrubando monstros menores em seu caminho.

    Poderia explodir todos, mas tive uma ideia melhor: assim que estavam em cima de uma veia, a explodi e fogo líquido do Flegetonte espirrou nos monstros. A veia fechou e os monstros desapareceram, deixando manchas escuras para trás.

    Por algum motivo, não sinto cansaço. As Portas não estão mais presas e Bob e eu podemos finalmente entrar. O único problema é o botão...

    O botão. Havia me esquecido completamente dele. Não posso deixar Bob aqui, não depois do que ele fez por mim. Não quando ele luta com o próprio Tártaro.

    Entregue-se! Bradou Tártaro.

    -Não! - respondeu Bob - Você não é meu senhor.

    Então morra me desafiando, disse o deus. Vocês, titãs, não são nada para mim. Os meus filhos gigantes sempre foram melhores, mais fortes e malignos. Eles vão deixar o mundo superior tão escuro quanto meus domínios!

    Tártaro quebrou a lança em duas. Bob uivou de dor. Bob Pequeno saiu em defesa de seu dono, rosnou para Tártaro e mostrou as presas. O titã tentava se levantar, mas não conseguia. Os monstros se viraram para ver, esquecendo de mim. Bob estava prestes a morrer.

    Já abandonei Bob o suficiente. Não farei isso novamente. Não quero ficar aqui, mas não vou deixar Bob sozinho ou morrer. As opções não são eu ou ele, são ele ou nós dois.

    Estava prestes a correr, quando uma comoção tomou conta do exército. A distância, ouvia-se guinchos, gritos e um bum, bum persistente e rápido demais para ser a pulsação do coração no chão. É como algo grande e pesado correndo a toda velocidade. Um nascido da terra girou no ar como se tivesse sido arremessado. Um jato de gás verde-claro caía em cima da horda monstruosa como se fosse uma mangueira de veneno contra motins. Tudo em seu caminho se dissolvia.

    Na outra extremidade do chão fervilhante agora vazio, pude ver o motivo da comoção. Um breve sorriso passou por meu rosto.

    O drakon maeônio abriu a pele em torno do pescoço sibilou. Seu hálito venenoso encheu o campo de batalha com o aroma de pinho e gengibre. Ele moveu o corpo de dezenas de metros, sacudiu a cauda verde pintalgada e varreu um batalhão de ogros.

    Um gigante montado em suas costas, com flores nas tranças ruivas, um gibão de couro verde e uma lança de costela de drakon na mão, denuncia quem é.

    -Damásen! - exclamei.

    -Percy Jackson, eu resolvi seguir seu conselho. Escolhi um novo destino para mim. - Damásen disse, inclinando a cabeça.

O que é isso?, rosnou Tártaro. Por que você veio, meu filho renegado?

    Ele se virou para Tártaro. O drakon maeônio bateu as patas no chão e rosnou.

    -Pai, você não desejava um adversário mais à sua altura? - perguntou com calma - Eu sou um dos gigantes dos quais você tanto se orgulha. Não queria que eu fosse mais beligerante? Talvez eu comece destruindo você!

    Damásen preparou sua lança e atacou.