Capítulo 25.

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Horas depois chego ao apartamento de Daniele,a caminhada até o prédio foi de bastante procrastinação onde esses pensamentos me faziam rever minha vida. Eu não tinha nenhum plano definitivo,mas pretendia fazer as malas para poder ir a qualquer lugar que fosse longe daqui.

— Sam. — Daniele se anima ao me ver — Eu estava tão preocupada.

...ela me abraça,segundos depois começa a me encarar...

— Tá tudo bem? que cara é essa?.

— Eu confrontei a detetive Miller e me senti péssimo com isso. — Solto um suspiro.

— Deu pra sentir o terremoto,deve ter sido uma luta épica.

— Não Daniele,não foi uma luta épica e isso nunca vai acontecer.

— E Bryan? você se resolveu com ele?. — Ela pergunta.

— Ele ficou chateado com a falta de firmeza nas minhas palavras.

— E o que disse para ele?...espera,é o que estou pensando?.

— Se for,é...eu terei que ir embora.

— Olha,você é capaz de tomar as próprias decisões,nós já conversamos e eu disse que te apoiava então... — Daniele movimenta os ombros — Ontem o tio Robert,antes de ir te procurar,me deu esse número.

Ela logo me entrega o pedaço de papel com o número do telefone de alguém,por algum motivo uma agradável sensação percorre meu corpo ao toca-lo. Minha prima está com um meio sorriso,talvez já soubesse de quem tratava.

— É o telefone da sua mãe. — Ela explica — ...parece que alguém está louca para saber o que você anda aprontando.

— Talvez eu fale com ela depois que chegar do hospital. — Comento.

— Sam,meu pai está cuidando do tio Robert...sei que está preocupado,mas ele não corre perigo,o coroa é tão forte quanto você. Toma um banho,troca essa roupa,coma alguma coisa e depois converse com sua mãe.

— Você está certa. — Sorrio.

— Já enfrentou muita turbulência,é melhor acalmar esse coração e essa mente antes de qualquer coisa.

...

Eu segui o conselho de Daniele e fiz o que ela havia me pedido. Depois do almoço eu discava o número do telefone de minha mãe,eu não fazia ideia do que ia dizer,mas precisava muito daquilo...

— Alô?... — Ela atende segundos depois.

— Mãe,sou eu.

— Sammy. — Sinto seu entusiasmo — Eu queria muito falar com você,seu pai me contou sobre sua ida até a cidade...e então,perdi alguma coisa?.

— Até o momento digamos que você perdeu um caminhão inteiro de informações. — Respiro fundo.

...e de forma resumida lhe explico o que tenho passado nesses últimos dias...

— Foi uma aventura. — Ela fala — Eu sinto muito por Robert,mas é bom que ele esteja bem.

— Eu estava indo visita-lo no fim da tarde.

— É bom repor as energias antes filho.

— A senhora queria me dizer algo?. — Questiono.

— Eu estou saindo de viagem...peguei a van emprestada de um conhecido e decidi ir às cataratas do Niágara. — Ela responde — Serão alguns dias na estrada e como irei sozinha pensei em convidar você,mas se não quiser ir não tem problema.

— Bom,eu...

A viagem era uma ótima ideia,eu teria espaço para relaxar e ainda conhecerei novos lugares. Porém antes de qualquer aventura eu tinha meu pai e um monte de outras coisas mal resolvidas. Eu simplesmente não poderia larga-los assim,mas olhando por outro ângulo essa era a oportunidade certa para colocar a cabeça no lugar.

...foi uma decisão difícil...

— Sam,ainda está aí?. — Minha mãe me chama a atenção — Eu sei que você não pode larga suas prioridades e me desculpe se o convite apareceu numa hora incoveniente,mas olhando por outro ângulo isso pode lhe proporcionar ótimas experiências.

— Sim. — Falo rapidamente — Eu vou com você.

— Tem certeza?.

— Eu não devo nada a ninguém,mas antes de ir tenho que fazer uma última coisa...várias na verdade.

— Faça-as e amanhã no fim da tarde passo aí para lhe buscar...pode me esperar em frente a nossa antiga casa?

— Claro...e mãe,obrigado por isso

— Pelo que?.

— Por aliviar essa minha confusão mental,acredite,acho que era isso que eu precisava.

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(Continua No Próximo Capítulo)

SAM (Mais Forte Que O Mundo)Onde histórias criam vida. Descubra agora