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CAPÍTULO TRINTA E OITO

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CAPÍTULO TRINTA E OITO

nunca me deixe sozinho, minha guerra acabou. seja meu abrigo desde o inicio, minha guerra acabou.

Quando a simulação acabou Pietra sequer aguentou o peso do próprio corpo, seus joelhos fraquejaram e ela caiu para frente, usando as mãos como apoio antes de atingir completamente o mármore. 

— Você conseguiu — Tobias correu ao seu encontro e ela balançou uma das mãos na direção dele.

— É, eu imaginei — passou um dos braços sobre os ombros de Tobias e os dois caminharam na direção do computador — Ou estaria, você sabe, estatelada no chão ou algo do tipo. 

Pietra se sentou na mesa enquanto o moreno acessava a mensagem que Pietra e Tris lutaram tanto para encontrar. Quando conseguiu, o olhar dos dois se cruzou enquanto eles assistiam aquela mulher de cabelos castanhos falar. 

— Agora vocês sabem — a voz de Marcus soou do fundo da sala. 

— Por que não contou a verdade antes? — não havia raiva em sua voz, apenas curiosidade e talvez descontentamento. 

— Você teria acreditado? — retrucou. 

— Não — ela respondeu sem hesitar. Sabia que não teria acreditado. 

— Vamos passar essa mensagem para todos — o moreno falou — Onde está o Caleb?

— Lá em baixo — Marcus falou. 

— Eu vou busca-lo — a líder disse e não deu espaço pra que Tobias argumentasse, pulou da mesa onde estava sentada e desceu as escadas apressada. 

Seu corpo estava extremamente machucado, mas talvez graças a adrenalina, ela não sentiu dificuldade enquanto pulava pelos degraus. 

Ao chegar no saguão a única coisa que viu foi caos. Muito sangue, e corpos. Corpos demais. Pessoas feridas, pessoas mortas, mais pessoas feridas e muito mais pessoas mortas. 

Em um canto ela conseguiu ver um grupo de pessoas sendo vigiadas por sem-fações. Tris e Christina estavam sentadas no chão, uma arma apontada para a cabeça de cada uma. Ela pensou em caminhar até lá mas enxergou o Prior mais velho pelo olhar periférico e caminhou até ele. 

— Vem comigo. 

— O que? Eu não fiz nada — protestou. 

— Não vamos fazer isso aqui — ela alertou.

Caleb engoliu em seco e a seguiu de volta escada acima. Mas antes que chegasse lá, seus olhos captaram um corpo, um que ainda tinha um resquício de vida. Um que podia ser salvo. 

— Tobias está lá em cima — indicou com a cabeça e Caleb não fez nada além de assentir e subir as escadas em silêncio. 

Ela quase correu na direção da maca onde Uriah se apoiava. A roupa de Lynn estava vermelha, e a mancha parecia apenas crescer. As duas mãos estavam sobre a barriga e seu rosto era um misto de dor e tristeza. Uriah estava com uma mão sobre as dela, e ela sorriu ao senti-lo apertar sua mão.

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