II.

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••• LUCA •••

Quando vi Amélie correndo em direção as escadas, pensei se deveria ir atrás, seu pai já havia me dito que sua filha é muito desastrada, aí eu vejo Amélie caindo, naquele momento grito;

— Amélie! – Vendo ela caída no chão daquele jeito me partiu o coração, era como se fosse uma boneca de porcelana toda quebrada no chão, corri descendo as escadas, naquele momento não sabia o que estava fazendo, então coloquei a cabeça de Amélie em minha pernas e gritava por ajuda.

— Para de gritar por favor! – Amélie disse bem fraca com uma voz bem doce e que quase não saia palavras pela boca.

— Amélie! – Disse com uma voz de alívio.

— O que aconteceu? – Nesse momento o pai de Amélie chegou e levamos ela para dentro chamando um médico.

•••• Amélie ••••

Acordo com Luca gritando seu pai, não conseguia falar até que saiu quase falhando um para de gritar, e ele me responde todo aliviado, meu pai chega e Luca me leva para um quarto bem bonito todo grande era bem masculino, todos saíram e Luca ficou.

— Por que saiu correndo daquele jeito? – Minha cabeça girava e a imagem de Luca me falando que minha mão foi vendida não saia da cabeça.

— Você quer o que? Sou obrigada a me casar e por final descubro que meu marido só casou comigo porque meu pai queria dinheiro. – Ele ficou em silêncio um bom tempo até um medico entrar, ele faz todos os exames.

— Ela esta ótima, só vai ficar dolorida uns dias, mas nada que atrapalhe a andar, comer etc. – Luca se despede do médico e me pega no colo.

— O Que você ta fazendo? Me larga agora!

— OK ! — Ele me largou e não consegui ficar em pé e cai no chão e fiquei olhando para ele, ele me pegou de novo e dessa vez fiquei em silêncio só ouvindo seu pai falar.

— Tem certeza meu filho? Ela está bem mesmo?

— Sim pai, ela vai se recuperar!

Ele me coloca em um carro onde estava seu motorista ele senta do meu lado.

— Pra onde estamos indo?

— Para nossa lua de mel.

— E onde é?

— Páris e depois Brasil. – Não estava acreditando que ia conhecer Páris e Brasil!

— Vou assim, com esse vestido? E minha roupas?

— Vai, até chegar lá, a empregada fez suas malas. – Comecei a ri e dei um empurrão nele, e ele riu junto comigo.

[...]

— Chegamos! – Olho pela janela do avião, o quanto Paris era lindo. Chegando no Hotel Luca disse a reserva e nos passou duas chaves, quarto 456. Chegando naquele quarto tudo era lindo tinha sala, quarto e banheiro. Me joguei na cama e dormi quando acordei não vi Luca em lugar nenhum então me sentei no chão e comecei a chorar por não acreditar que estava me casando com uma pessoa que não me ama, e que eu não consigo amar, Luca era muito bonito, mas era um vagabundo de quinta. Então ele entra no quarto me vê jogada no chão e fica me olhando em silêncio.

— Vai fica ai no chão, com a maquiagem borrada e seu vestido de casamento? Olha deixa eu te dar um aviso na frente dos outros temos que fingir ser um casal, s beijar e por ai vai...

— Nem morta nunca vou te beijar, nunca, tá me ouvindo? Eu te odeio, odeio. – Chorando de raiva bato nele e saio para o banheiro batendo a porta. Saio do banheiro já de banho tomado coloco uma saia vermelha e uma blusa de cetin branca, e uma sapatilha bege, resolvo dar uma volta em Paris.

CinderelaOnde histórias criam vida. Descubra agora