36° Capítulo ❤

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Minha mãe desceu pois a festa só tinha começado, eu desci logo mais atrás dela.

— Lucy Cadê minha mãe?

— Princesa, ela está no escritório com sua avó!

Fui até o escritório mas sem querer eu ouvi um pouco da conversa que elas levavam.

— Temos que tirar Sophia imediatamente daqui Serina! - Falou minha mãe.

— Não não Amélie, Julian não é tão perigoso assim! — Retrucou minha avó.

— Não é tão perigoso assim mas está matando quase todo mundo para conseguir poder, já imaginou se ele mata Sophia? Ela vai comigo e fim de papo!

— Porque em vez das duas ficarem discutindo para onde tem que levar, porque não começam me explicando o que esse desgraçado do meu Tio está fazendo! — Gritei batendo a mãos na mesa.

— Bom é ele que está causando tudo isso, essas guerras é precisamos te proteger filha!

— Não mãe, eu não preciso de proteção, o ódio que eu tenho dele não vai me deixar mais fraca é sim mais forte!

— Não sei que ódio, ele nunca te fez nada. — Falou minha avó.

— Não me fez nada? Esse cara é um psicopata que está matando todos por poder é você ainda me fala que ele não fez nada? Haaaá vó tenha santa paciência né! — Falei indignada. — Eu vou ficar é vou lutar com ele.

Depois disso minha avó nós chamou para ir para o salão principal porque era dia de festa é comemorações, eu em todo o momento procurava Henrique mas ele não estava mais lá, senti que ó perdi. Como todo baile dado ao príncipe eles ficam todo o tempo sentado em seus tronos, só de imaginar que em poucos dias eu estarei casada me da calafrios, não que eu não queria me casar mas Gabriel não é quem eu amo.
O baile já estava ficando cansativo meu pescoço já estava ficando duro de tanto rodopiar pelo Salão a procura de Henrique.

— Agora é a hora mais esperada por nós, a dança entre o Príncipe é a Princesa.

Assim Gabriel se levanta faz seus comprimentos é me leva até o meio do salão é assim começamos a rodopiar por ele, os olhos atentos das pessoas nos olhando me deixava agoniada não era eu e Gabriel que eles deviam admirar. Estávamos nos divertindo dançando pelo Salão menos eu é claro, eu só pensava em achar Henrique, quando tudo isso acabar vou ligar para ele, prometi.
Estava tudo bem, mas de repente entra um rapaz que bate com todas as forças as portas do Castelo, Aquele rosto não me era estranho, era meu Tio Julian

— ATACAAAAAAAAAAR!! - Grita ele. É assim fez começou uma prevê luta entre os soldados do Castelo com os de Julian, o povo de Gênova que estava no salão conseguiram escapar sem nenhuma morte, isso me deixou mais aliviada.

— Tire a minha é a sua família daqui, imediatamente! — Pedi para Gabriel.

— Ora, Ora, Ora! Vê se não é minha querida sobrinha! - Falou o Desgraçado.

— Não faça nada com ninguém, seu problema é comigo não com eles! - Gritei.

— Bom talvez eu posso atender seu pedido adorada sobrinha, basta você colaborar! Prendam ela, imediatamente. — Um de seus sodados conseguiu me segurar.

— Não! Eu tenho uma proposta!

— Fale, me diz qual?

— Lute comigo! Quem vencer essa luta ficará com o trono!

Eu não sabia ao certo de minhas palavras mas minha raiva daquele crápula me fez ficar assim, disposta a perde tudo! Ele riu Descaradamente, parecia gozar da minha ideia.

— Fechado!

Eu peguei a espada de um dos guardas que estava morto no chão. Eu não sabia o que estava fazendo, eu não sabia nem pegar em uma espada, ele me ataca de um jeito bem sucedido, eu pulo em cima dele estava bem até ele me dar um ataque que me jogou longe, fazendo eu bater com tudo na parede, ele estava muito forte, eu não conseguia me mexer, a pancada foi muito forte,  nesse momento alguém o ataca por trás, era Henrique, o que ele estava fazendo aqui? Henrique deu um golpe nele e foi bem sucedido, eu podia ver o ódio nos olhos de Julian ele vai pra cima de Henrique mas ele era muito bom seguiu dar outro golpe que jogou Julian longe, mas ele não desistiu cada vez que ele era golpeado ele ficava com mais raiva, ele correu e atacou Henrique com o mesmo soco que levou Henrique para a parede, ele bate com a cabeça e desmaia.

— Henrique meu amor! — Gritei me arrastando, aproximando do corpo dele, ele ainda estava vivo, eu ainda estava muito fraca a minha batida foi muito forte, Julian poderia me atacar a qualquer momento, ele estava se aproximando de nós dois, eu só pensava, Proteja Henrique, Proteja Henrique.

— Deixe eles em paz Julian, sua luta é comigo! — Falou meu avô.
Julian também gozava de meu avô.
Eles lutaram bravamente, não podiam dar ao certo quem estava ganhando ou perdendo, porque tudo que meu Tio sabia era o que meu vô lhe ensinou, eu estava ficando preocupada, os dois estavam muito machucado, com o cansaço de meu avô ele estava cada vez mais fraco, Julian jogou a espada de meu avô para perto de mim, meu avô tentou roubar a espada de Julian mas estava fraco demais então Julian enfiou a espada na barriga de meu avô, naquele momento lágrimas escorregam de meu rosto sem parar, cheguei perto e meu avô me sujando toda com seu sangue coloquei sua cabeça em minha pernas.

— Vô fala comigo, vooooô, você prometeu nunca me deixar. — Falei entre os soluços.
Julian ria descaradamente do meu desespero, eu me levantei peguei uma espada, Limpei minha lágrimas, eu estava possuída pelo ódio.

— Você é um monstro! — Gritei. — Doente, como pode machucar seu próprio pai!
Ele apenas riu.

— Você é tão infeliz, deve se por isso que não mereceu o trono e sim meu pai, você só pensa em você nunca seria um bom príncipe. — Continuei.

— Pelo menos vou ter poder! — Falou sarcástico.

— Poder? — RI da suas palavras. — Olha a sua volta Julian você está sozinho! Você é sozinho, é pior que isso doente! Você não merece ser da realeza você mostrou sua cara para o Povo, já era Julian, seu plano falhou!

Ele já estava furioso com minha palavras ele pulou em mim me pegando pelo pescoço e me colocando sobre a parede, eu estava perdendo o ar cada vez mais.

— Você não sabe do que eu sou capaz garota, eu posso fazer uma coisa com você que não gostar é vai ser apenas o começo. — Gritou.

— Ah é? Vai fazer o que? — Dei uma pausa, para rir da sua ideia. — Me matar? — Ele me lançou um olhar demoníaco. — Então me mate.

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