34° Capítulo ❤ - Henrique.

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Acordei tarde no outro dia, depois de te ficado a noite inteira acordado lembrando da minha princesinha falando meu nome aos soluços, por mais que seja doloroso ver Sophia nos braços de outro, eu tinha que aceitar, eu tinha que partir, eu nunca poderia dar uma vida de princesa para ela, por mais que eu a ama, eu sou apenas o filho do Senhor das uvas, Ok que ele era o maior plantador de uvas talvez do país, mas do mesmo jeito, a minha vida é de Sophia era baseada nisso. Meu pai o Rodrigo, conta que o antigo dono o senhor Roberto Verdelli, tinha uma filha tão bela, que quando ele trabalhava para o pai dessa moça, ele amava ela, diz ele que antes da minha mãe ela foi o grande amor da vida dela, mas desistiu da sua amada depois que ela se casou com um príncipe aqui de Gênova. Depois que minha mãe faleceu diz ele que o maior sonho dele é reencontrar a amada.

Depois de um bom e longo banho, vesti minhas roupas é fui até a cozinha pegar uma fruta, dei um beijo na minha irmã caçula Mia, é um abraço em meu pai.

— Quer que eu te leve meu filho, você deve está atrasado!

— Vou aceitar sim pai!

— Então vamos, Beijo filha.

— Tchau, se cuidem, amo vocês. — Disse minha Irmã já na porta.

Entramos no carro e no meio do caminho o meu pai como sempre quebrava o silêncio.

— Está tudo bem meu filho? — Perguntou.

— Não pai. — Por mais que seja meu pai, ele é meu melhor amigo, não gosto de mentir.

— É aquela garota né? A... — Ele deu uma pausa, tentando se lembrar do nome da minha princesinha. — Sophia!

— Sim pai, eu terminei com ela, achei melhor, não posso dar uma vida de princesa igual o Príncipe Gabriel pode dar!

— Mas filho, você ama ela?

— Muito pai, ela é tudo na minha vida!

— Então não desiste filho, se você ama ela você tem que lutar, perguntar para ela se ela aceita batalhar lado a lado com você! — Ele para o carro na porta do colégio, eu ia saindo quando ele segura em meu braço. — Filho! Não se coloque pra baixo só porque não é um Príncipe de Gênova o amor não está no dinheiro, nem na beleza é sim no coração. — Concluiu.

Na escola eu é Sophia não nos falamos é nem nos olhamos eu podia ver o ódio é a tristeza em seus olhos, passando pela suas veias, preferi da o tempo dela. Da escola eu vou para a colheita de uvas, eu trabalho lá até a noite, apesar de bem cansativo o trabalho de colheita eu gostava de ajudar meu pai, eu o amava, é me sentia culpado pela morte de mamãe.

Eu já estava ficando casado, já era noite, trabalhar a noite cansa muito, mas havia me acostumado, trouxe mais uma cesta de uvas.

— Ainda aqui meu filho? - Manifestou meu pai.

— Oi pai, bom, não tenho nada para fazer hoje mesmo, vou colher mais algumas uvas, pode ir na frente!

— Acho que isso irá mudar seus planos! - Diz ele me entregando um envelope. — Me da uma carona?
No bilhete havia um convite, estará aberta ao público, Gabriel irá pedir a mão de Sophia, eu irei me manifestar claro.

Cheguei em casa coloquei meu melhor terno, peguei minha moto é fui ao encontro de Sophia.
Acho que cheguei um pouco tarde eu observava Sophia de longe, até que eu avistei ela sozinha eu corri para o seu encontro.

— Sophia!

— Henrique?  O que faz aqui?

— Você não pode deixar nossa história acabar assim, não pode me deixar! — Implorei.

— Está me culpando? — Começou. — É você Henrique pensou em mim quando me deixou naquele momento no bosque? — Ela falou batendo a mão sobre meu peito. — Se alguém quis provocar isso tudo esse alguém foi você.

Eu até poderia me manifestar mas ela estava com ódio demais, naquele momento eu senti que havia perdido minha princesinha para sempre.
Nesse momento uma voz nos interrompe.

— Queremos chamar agora ao palco, o Príncipe Gabriel é a Princesa Sophia.

— Tenho que ir.

— Sophia.. — Falei puxando ela pelo braço. — Eu te.. — Eu ia falar o quanto amava ela, mas não sabia se ela sentia o mesmo, não poderia falar uma palavra forte quanto Eu te amo para uma pessoa que eu não tenho certeza se me ama ou se me odeia, ela iria se casar qual a diferença entre eu falar que a amo ou não? Eu podia vê seus olhos brilhar enquanto aguardava minha reposta. — Nada. — Soltei seu braço, e deixei ela procurar a felicidade.





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