Ele apertou mais ainda meu pescoço se já estava difícil respirar com aquela pequena força imagina agora. Eu só pensava em qual seria minhas últimas palavras, poderia falar diversas coisas como a Margaret Sanger disse: Uma festa! Vamos fazer uma festa, antes de morrer, ou então vamos de Leonardo Da Vinci: Eu ofendi a Deus e à humanidade porque meu trabalho não atingiu a qualidade que deveria. Ou então poderia citar as sábias palavras de Isaac Newton: Eu não sei como eu posso parecer para o mundo, mas para mim mesmo eu pareço ter sido apenas um garoto brincando à beira-mar, divertindo-se quando encontrava um seixo mais liso ou uma concha mais bonita do que o normal enquanto oceano imenso da verdade permanece completamente por ser descoberto à minha frente. Ou então eu não fale nada apenas morra, talvez ainda olhe algumas coisas antes de parti, mas não fale nada. Ou talvez..
Peguei um vaso que estava do meu lado e o quebrei na cabeça do meu Tio, peguei uma espada e aprofundei sobre seu peito.
— Ou como diria Richard Feynman: Morrer é um tédio.
Minha mãe e minha avó entra no salão despertadas pois havia assistido tudo, chamaram o médico do meu avô, ele ainda estava vivo, Henrique havia acabado de acorda quando os médicos chegaram.
— Meu amor! Como você está? — Perguntei preocupada.
— Estou só com uma dor de cabeça! — Falou sincero.
— Senhoras, levaremos o Rei para o Hospital ele precisa de uma cirurgia urgentemente, aproveitamos e damos o socorro para o casal de jovem. — Falou se referindo a mim é a Henrique.
Chegando lá eu e Henrique ficamos a espera de meu avô sair da cirurgia, até que uma enfermeira nos chama para fazer os curativo, Henrique teve que fazer um raio-X para saber se ele teve algum trauma ou lesão na cabeça. Eu estava sentada na cama com a enfermeira terminando de fazer meu curativo quando ele entra no meu quarto.
— Como você está? — Falou preocupado.
— Bem é você, deu alguma coisa no resultado?
— Não, está tudo bem comigo!
— Eu pensei que iria perde você pra sempre! — Desabafei.
— Jamais minha princesinha, eu vou sempre está ao seu lado, vivo ou não! — Falou me dando um Beijão, fixamos ali nos beijando mas meu rosto estava com feridas e machucava quando ele tocava, então preferimos ficar nos selinhos. O pai é a irmã de Henrique chega.
— Que susto nos deu meu filho! — Diz ele abraçando Henrique. Ficamos alí conversando a um bom tempo.
— Filho a enfermeira te deu alta, vamos embora?
— Não Pai, se não se importa vou dá uma força para Sophia! — Insistiu Henrique.
— Tudo bem filho, me ligue para te buscar depois!
Voltamos para a sala de espera, minha avó ainda estava em estado de choque, minha mãe tentava consolar minha avó, Eu realmente estava sem chão, Henrique ficava o tempo todo abraçado comigo, eu me sentia segura ao seu lado. Foram mais ou menos 4 horas de cirurgia, já estávamos agoniados por notícias, até que um dos médicos chega, ele estava bem sério.
— Por Favor, os responsáveis por Deymon? — Todos se aproximaram do médico. — A cirurgia foi um sucesso, ele passa bem, apenas precisa de um repouso mas logo, logo, ele estará em casa com sua família.
Naquele momento me deu um grande alívio, eu me sentia culpada pelo atentado com o meu avô mas eu não poderia fazer absolutamente nada, era apenas uma Princesa.
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Cinderela
Romance~ 2021: eu tinha 12/13 anos na época em que escrevi a obra. Relevem os erros de português, nada disso era sério para mim, rsrsrsrs! [...] "Eu só pensava em qual seria minhas últimas palavras, poderia falar diversas coisas como a Margaret Sanger diss...