12 de outubro de 1991:
Acordei assustada, alguém estava gritando bem ao meu lado, mas apenas me viro de lado e vejo que era uma alma.
Ela parecia ser uma criança ou uma adolescente pequena. Sentei-me na cama e a menina ficou procurando alguma coisa.
_ Qual é o seu nome? - Levou um susto. _ O que foi? Pensou que não poderia vê-la? - Acenou com a cabeça e veio até mim.
_ Você tem uma cor bonita, sua alma é quente como uma brasa, mas é fria como gelo. - Não fazia sentido. _ Não faz sentido, não é? - Concordei. _ Se me aproximar de sua alma, ela é quente, mas se tentar tocá-la, é fria.
_ Faz mais sentido. - E era interessante. _ Qual é seu nome?
_ Não sei, apenas acordei aqui. - Mentiu. _ Por que não me dá um nome?
_ Kalira? - Rodopiou no ar e sorriu. _ Então será Kalira. - Me levanto e olho para o meu quarto que não tinha nada de mais.
Pego a toalha em cima da cadeira e vou para a segunda porta do meu quarto, era um banheiro.
Deixo a toalha em cima da pia e começo a tirar meu pijama da Sonserina.
Vou até o chuveiro e o abro, mas dessa vez estava em uma distância considerável e água fria não foi derramada em mim. Entro debaixo do chuveiro e molho meus cabelos, me fazendo arrepiar pela água.
_ Você é bastante bonita. - Levo um pequeno susto e a olho.
Ela estava flutuando como uma bolinha azul de chamas da mesma cor.
_ Por que você se transformou em uma bolinha azul?
_ Ficar naquele modo me cansa e gosto mais desse.
_ Então fique assim, não queremos uma alma cansada. - Começo a lavar meu cabelo.
_ Por que você é a única que consegue me ver?
_ Deve ser porque estudo sobre vocês, e falando nisso, preciso tirar um dia para começar o meu treinamento. - Tinha tanta coisa para fazer.
_ E por que você estuda sobre nós? - Fechei os olhos.
Mas sentia a pequena aura envolta da bolinha, era fria.
_ Porque vocês são fascinantes.
Comecei a estudar isso pela minha curiosidade, e quando vi que ficava cada vez mais forte, o poder subiu a minha cabeça e queria de todo o jeito aprender cada vez mais.
Era isso que iria fazer, estudar cada vez mais esse tipo de magia e invocação.
Desligo o chuveiro e vou até a toalha, a enrolando no meu corpo. Vou até ao meu guarda-roupa, pegando meu uniforme e uma lingerie verde de renda.
Coloco minhas roupas, e apenas faço um movimento com a mão para arrumar meu quarto.
Começo a escovar os dentes e arrumava meus materiais que já estavam flutuando atrás de mim. Cuspo a espuma e molho a boca tirando a espuma.
Penteio meus cabelos e eles ficaram armados, faço um feitiço de diminuição de volume e ficaram definidos e baixos.
Abro a porta do quarto e saio por ela, a fechando logo em seguida.
O salão comunal não era feio, ele tinha uma grande janela que tinha a vista do Lago Negro. Estantes de livros enormes, uma lareira que tinha fogo verde saindo dela, sofás, poltronas e pufes de cores escuras.
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Conectado ~Tom Riddle~
FanfictionO destino revela verdades obscuras para uma pessoa, abalando sua percepção da realidade. As palavras de afeto e sabedoria retrógrada se revelam uma fachada, e aqueles que as proferem se mostram como os verdadeiros vilões. Porém, para expor essa verd...