Capítulo vinte e três

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4 de setembro de 1992:

Acordei sendo beijada nas costas e no pescoço. Era tão bom acordar todos os dias assim, parecia que era uma rainha sendo paparicada pelo meu rei.

_ Se continuar me acordando assim, ficarei mal-acostumada. - O observei.

Estava nu e apenas o lençol cobria sua cintura para baixo.

Seus cabelos estavam desarrumados e seus olhos tinha um brilho quase selvagem, me fazendo sentir arrepios no corpo, ansiando que ele fizesse algo comigo.

Meus seios estavam sendo espremidos no colchão e minha bunda era alisada pelas suas mãos grandes e calejadas, seus lábios beijavam meu corpo me fazendo sentir quentura no coração.

_ Então fique. - Sorriu, me puxando para seu colo, fazendo que meus seios ficassem espremidos em seu peito. _ Queria que estivéssemos na nossa casa, sem nos separar por um dia inteiro. - Beijou no pescoço. _ Minha. - Mordeu meu pescoço, me fazendo desejá-lo dentro de mim.

_ Posso tê-lo em troca? - Beijei seu queixo. _ Em? - Beijo a marca de seu olho, sentindo a magia transbordar por ela.

_ Não quer um casamento em troca? - Meu coração errou uma batida e minha respiração ficou descompassada.

_ Não posso sonhar com algo assim, é um sonho irrealizável. - O dei um selinho.

_ Não acho. - Deu de ombros e saio do seu colo para tomar banho.

_ Queria que as horas não passassem tão rápido. - Faço as roupas do chão serem dobradas e as colocadas na cômoda.

Vou à penteadeira e pego a poção anticoncepcional, a bebendo. Não queria um filho.

_ Vai tomar banho comigo ou irá para a mansão?

Pego a toalha e o vejo se levantar, vindo até mim, me pegando pelas pernas e me jogando em seus ombros, como se fosse um saco de batatas.

_ Tom! - Fiquei surpresa.

_ Vamos tomar banho. - Bateu na minha bunda, me fazendo dar um gritinho.

_ Cada dia você me surpreende. - Sinto seus dentes mordendo minha coxa.

_ Que bom, pensei que fosse chato. - Idiota.

Ele me colocou no chão e abriu o chuveiro, fazendo que a água quente caísse em nós.

_ Sempre que tomo banho, lembro de você. - Mordi seus lábios.

_ Espero que sejam lembranças boas. - Concordei, tomando banho. _ Sua mãe me pediu uma reunião hoje, acho que ela já descobriu que você não foi para Alemanha.

_ Ela deve ter me visitado e visto que não estava morando lá e pensou em você, talvez você tenha me raptado e ela não está sabendo.

_ Não é uma má ideia. - Beijou meu pescoço. _ Quer jantar comigo a noite?

_ Prefiro uma massagem, hoje Merfina estará aqui e talvez fique quebrada. - Acho que ela iria me treinar, já que Tom esqueceu de fazer isso.

_ Tudo bem. - Beijou meus lábios e saiu do chuveiro, pegando a toalha e a enrolando na cintura.

Fico mais um tempo no banho e fecho o registro, saindo do box. Pego a minha toalha e a enrolo no corpo.

Saio do banheiro e vejo Tom, arrumando sua gravata, mas ela estava torta. Vou até ele e arrumo sua gravata, que ficou me olhando.

_ O que quer de aniversário? - Estava longe para meu aniversário.

_ Ainda não está perto, mas queria minha xícara.

Conectado ~Tom Riddle~Onde histórias criam vida. Descubra agora