Capítulo cinco

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1 de setembro de 1991:

Não tinha vontade de voltar para Hogwarts, mas era o único jeito de ajudar aquele desgraçado. Por que diabos ele gostava de ficar em Hogwarts? Que merda!

Respiro fundo para me acalmar e pego em cima da cama minha capa e a coloco. Pego minha varinha e mala e saio do quarto indo até a sala de jantar para comer alguma coisa.

Sentei-me na mesa e olhei para os lados, procurando mamãe.

_ Jarr? - Chamo o elfo com um terninho fofo. _ Onde está a mamãe?

_ Ela me pediu para avisar que não poderia comparecer ao café da manhã devido à reforma da mansão.

_ Entendo, então o senhor pode servir o café da manhã. - Fez uma mesura e estalou os dedos. _ Obrigada.

Começo a comer e fico pensando no dinheiro que aquela mansão está me extorquindo. Quase 100 mil galeões... Mas como iria saber que aquela mansão estava aos pedaços?

Mas tudo bem, tenho dinheiro o suficiente e posso pedir meu reembolso depois para aquele homem sem nariz.

Bem lembrado, ele terá nariz ou terei pesadelos por toda a vida, e não terá pele de cobra ou algo desse tipo. Ele será lindo, como um dia já foi.

Mas para isso precisava estudar sobre a pedra filosofal e como ela funcionava. Não adianta nada ter ela e não saber sua funcionalidade.

Acabo de comer e me levanto pegando a mala que estava ao lado de minha cadeira.

Saio da sala de jantar e deixo a mala encostada perto da escadaria principal. A mansão era feita de cores neutras, nenhum tom escuro você iria encontrar.

Entro no meu quarto e vou até ao banheiro, pegando minha escova e pasta de dente. Coloco pasta na escova e começo a escovar meus dentes.

Não demorou muito para que saísse do meu quarto e chegasse no hall de entrada.

Pego a minha mala e vou até a porta da frente.

_ Até mais, senhorita. - Disseram os elfos.

_ Até mais, pessoal. - Olhei para cada um. _ Vejo vocês em dezembro. - Aparato e me vejo na estação.

Começo a andar pela estação e acabo encontrado pessoas que não queria ver nem pintado de ouro, mas o destino ainda queria me ver estressada. Maldito destino.

_ Bom dia. - Os cumprimentei.

_ Como vai querida? - Molly sorriu e veio até mim, mas apenas concordei.

_ Quem é essa? - Perguntou Harry para Rony.

_ Essa é Tessa Lestrange, a menina mais bem-educada que você vai conhecer na sua vida. - Riu.

_ Me desculpe, mas tenho que ir, vejo vocês no trem. - Aceno para todos e saio daquele lugar que me dava arrepios.

Passo pela parede e vejo o expresso de Hogwarts parado na estação. Vejo alguns dos meus ex amigos e eles nem mesmo me olharam, como sempre.

Percebo que tinha olheiros no ministério, não os aurores que vigiavam a passagem, mas pessoas que não deveriam estar aqui.

Entro no trem e começo a achar uma cabine para mim. Algumas cabines vazias estavam pegando sol e odiava sol, preferia a lua.

Entro em uma cabine com sombra e vejo que uma mala já estava na prateleira, não parecia uma mala de aluno.

Tomara que não seja o Snape, poderia até mesmo ser o Tom, não iria ficar com raiva.

Conectado ~Tom Riddle~Onde histórias criam vida. Descubra agora